quarta-feira, abril 23, 2003

Ontem, vocês, queridos 0006 leitores precisavam ser mosquinhas para ter visto o que o fofo fez na frente de todo mundo aqui na firma, só para o Florbelo Spanca ver. E foi tudodibom.
E é claro, no sushi todas dissemos que não iriamos chegar perto da Cultura para não arrasar o orçamento. Ahpatatá... é claro que escolhi ver Frida lá para poder zanzar por lá. E gastar. E não foi pouco: sai de lá com os DVDs de Duets e O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (que me fez chorar no auge da minha TPM) e os CDs de Duets e Shakira. Sim, critiquem, I love Shakira.
Coelhinhos
O que falar para vocês? Hunnn, exceto pela noite de segunda-feira (dilíça de visita), meu feriado foi uma merda. E adivinhem por quê? Porque sou uma neurótica, doida, surtada. Tá teve momentos bem legais, tipo o jantar no Saikô com Sheila, Berta e Letícia. Sushi maravilhoso. Frida é simplesmente genial – eta mulé porreta, quem sabe um dia chego perto dela e não deixo que qualquer acidentezinho me abale – , com o cinema todo sentadinho até o fim da música do Caetano (linda!). A livraria Cultura ao lado do Unibanco Artplex me transportou por algumas mágicas horinhas para minha terrinha São Paulo. Tudo muito de metrópole, como eu gosto. Dirigir em dois dias lindos também foi bem bom. Melhor ainda quando não há como se perder em Porto Alegre, mesmo você querendo isso, para saber se aprendeu a se virar pela cidade. Lembrei até bastante da Neuali – ai que saudades de nossas voltinhas basics por São Bernardo – só você mesmo, Neuali, pra me ensinar essas coisas de neuróticas. Aliás, preciso muito conversar com você. Tentei ligar para sua casa em S. Caetano para descobrir seu telefone e ninguém atendeu. Sei até que você entrou na faculdade. Muito bem.

Li o Reino das Cebolas. Di-vi-no, rápido, tocante. A Cintia Moscovitch tem o dom da narração – deliciosa forma de contar contos. Bem que o Rufatto falou.

Um dia passa como tudo essa minha neurose, a qual até já detectei uma das causas. Um trauma, causado pelo acidente passado. Que mau isso, né? Vou superar e parar de chorar, já que por enquanto tudo está bem, com direito a massagem e muito beijinho.

sexta-feira, abril 18, 2003

Esqueci de contar que outro dia quase morri depois de uma tentativa de assassinato com Pizza Hut. Never more. Passei mal a noite toda. E só melhorei às 8h da manhã seguinte quando resolvi que sempre tem uma primeira vez pra tudo (quase tudo), inclusive vomitar (eca!) sozinha, em Porto Alegre. Uma cena deprimente: ajoelhar na frente do vaso e chamar o Hugo. E eu nem tinha bebido...
Ah, seder de Pessach chique é outra coisa. Com direito até à reportagem direto de lá na RBS. E eu nem vi...
Hoje liguei pra tia Lia em Israel. Ai que saudades de lá. Quero voltar. Não tem algum Charles Bronfman afim de me financiar again, não?
Vou aproveitar esses dias para ver tudo o que não vi ainda no cinema. Tipo quais filmes? Ah tipo Chicago, Carandiru, Frida... ah, tipo to-dos!
Sou a dona de um sofá e dois belos pufês. E espaço para circulação? Hein? Quê isso? Esqueçam oras bolas. O que importa é ter um sofá para não se esparramar no chão. A ordem na minha casa é: sente, deite ou finja de morto. Nem ouse andar!
Sexta-feira santa
E eu aqui nesse segundo andar totalmente vazio, só com o barulho do bom e velho ar-condicionado e uns estalinhos daqui outros dali. É, vim pra frima recepcionar uma figura que ganhou um prêmio. O prêmio? Conhecer Porto Alegre com direto à acompanhante. Hunnn. E eu aqui. Todo mundo - eu disse todo munnnnnnnnnnndo - viajando e eu aqui. Pode? Pois é. Tudo seria mais fácil se eu não me importasse em gostar de sofrer por antecedência, ser Bridget Jones. Tudo seria melhor se eu fosse mais uma porra-loca do mundo. Seria sim, eu sei. Mas fazer o que se escolheram que a alma que iria entrar no meu corpinho ainda meio rechonchudo seria uma alma atormentada, hein hein? Tá vai passar. Um dia eu aprendo. Principalmente que se a não zoou comigo todo mundo já sabe dessas minhas características de doida, até as cartas.

domingo, abril 13, 2003

Ah, meu novo lema é: Porque eu vim nessa vida a passeio!
Ai ai
Olhinhos brilhantes, cutis lisinha, relusente. Fazia tempo que não sabia o que era isso. Muito bom, apesar de o passeio ter sido meio sem graça porque havia trânsito para todo lado, estacionamentos lotados, tudo impraticável. Mas depois tudo se resolveu. Muito bem.

quinta-feira, abril 10, 2003

Tudo di bom. Eu já estava para comentar quando vi no Fantástico, mas como sempre passa, a preguiça bate e esqueço:
PAZ
Washington Olivetto


Esse comercial não tem mulher de biquíni,
não tem cachorro,não tem criança, não tem bebezinho.

Esse comercial não tem casal,não tem beijo,
não tem pôr-do-sol,não tem família tomando café da manhã.

Esse comercial não tem música de sucesso,
não tem efeito especial,não tem tartaruga jogando bola.

Esse comercial não tem gente famosa
nem garoto-propaganda,porque esse comercial é pra vender um produto
que ninguém precisa ser convencido a comprar.

Esse comercial é para vender um produto
que você adora consumir,e que por sinal,
você até já comprou,só que não estão entregando.

É um produto que não tem marca
nem tem slogan,não tem embalagem
nem faz promoção tipo leve três, pague dois.

Esse comercial é todo branco
porque, desse jeito,ele pode ser entendido aqui e no mundo inteiro.Aliás, seria muito bom que esse comercial pudesse passar no mundo inteiro. Porque o produto que esse comercial quer vender é a PAZ.

Enquanto o pessoal que precisa comprar a paz não compra,faça assim:pegue o estoque de paz que você ainda tem em casa,e use.

Use no trânsito.
Use na fila do banco.
Use no elevador.
Use no futebol.

Paz é um produto interessante,porque quanto mais você usa,mais você tem.
E se todo mundo usar,quem sabe chegue um dia em que ninguém mais precise fazer um comercial para vender a paz.
Casa das 7 muléres
Na minha ida básica ao aeroporto (sexta-feira estarei lá de nuevo, yesss), ainda pude ver o Tarcisinho Filho, ainda no visual Capitão Neto. Vai bemmm.

terça-feira, abril 08, 2003

É de segunda. E dai? Quero ler.
E no dia 06/04... surpresinha básica. Fui dar umas voltinhas no aeroporto.
Post do dia 05/04
Cineminha.... Passeio básico... tudo muito bom.
Post retroativo a 02/04
O BEIJO
George Israel / Paula Toller


A língua, a saliva, os dentes
meus olhos estão fechados
A língua, a saliva, os dentes
meus lábios estão abertos
agora meus olhos abriram
meus olhos molharam
agora seus olhos abriram
seus olhos me olharam
O olho olha e beija
A mão segura e beija
O nariz respira e beija
A boca come e beija
O sexo goza e beija
O ouvido ouve e beija

sexta-feira, abril 04, 2003

Escolham:
conto primeiro as várias notícias boas ou começo pela única muito ruim, hein? Vida de Bridget é assim. Alegria de pobre dura pouco.
Finalmente!

terça-feira, abril 01, 2003

E ainda tive a honra de fazer local ao lado da Chelsea Clinton. É sério, a filé - não tão filé, perto das outras - era idêntica à filha do Clinton.
Bridget na aula
Coloquei de lado o meu ódio infantil na época do Renascença das aulas de localizada. Eu até pagava para não ter de fazer 200 abdominais, 387 flexões e tudo de mais ruim do mundo e que serve para modelar peitoral, bumbum e adjacências…
Bom, lá fui eu e me apresentei ao professor. O pavor era tanto (afinal estava rodeada por vários filés de babaletas). Um segundo depois já não lembrava do nome do teacher. Mas tudo bem.
Em 5 minutos de aula eu era um suor humano, pingava, o cabelo pulava enxarcado. As bochechas roxas e não de vergonha, mas de falta de ar, ou alguma outra síndrome própria dos sedentários que resolvem aderir à vida saudável. Detalhe: antes da aula me aqueci com 20 minutos de bicicleta. Achei que ia cair, feito a Bridget, no filme, quando ela faz umas 200 horas de bicicleta e cai dura no chão quando termina a série bááááásica.
Os filés deixaram a aula todos lindos, perfeitos como se não tivessem levantado uma palha e eu lá… toda esbaforida, suada, feia, desmontada. Um monstro.
Mas sabe que na verdade fui bem. O professor advertiu que eu poderia me enrolar no aquecimento, que necessitava de coordenação motora. Não errei uma! É engraçado, mas acho que é uma espécie de memória que ficou guardadinha lá no fundo quando eu chegava às 6h30 da manhã na academia em São Caetano. Anos atrás.
A revolta dos filés de borboleta

Sim, descobri onde todos os filés de borboleta de Porto Alegre se reúnem: na academia que eu – probre de mim – escolhi para queimar as banhas. Sim, elas não poderiam se pulverizar por todas as academias da moda da cidade.
Qual seria a graça afinal?
Fazer o Rotexx – gente aquilo deve matar mortais como euxinha – sem exibir os gigantes brincos, a blusinha pink nova especialmente para fazer o Rotexx sem o suor incomodar (é, a blusinha nova daquele tecido ultra-mega-super-hiper-inteligente). Qual graça teria malhar o conjunto GAP sem os saradões para olhar. Fazer ginástica sem ter quem veja a chapinha – devidamente protegida por um rabo de cavalo, mas não um rabo qualquer, um rabo fashion. E, por último, mas não menos importante, qual seria a graça malhar sem poder contar por celular, durante o Rotexx ou a disputada esteira, o que a Ju falou pro Rô, sobre a Dani e a Paty? Hein, hein? Qual a graça?

E eu lá, pobrezinha, no meio de todas elas, que ainda saem de lá sem uma gotinha de suor, cheirando o último lançamento do Calvin Klein e com a chapinha mais que perfeita, afinal lá tem salão de beleza para os filés.