quarta-feira, dezembro 25, 2002

Bom, gentes, estou indo desarmar minha mala pela terceira vez. Que porra de idéia comprar uma mala gigante que sozinha já deve pesar uns 200 quilos. Fudeu!

Acho que não volto mais aqui no Blogger, pelo menos este ano. Se der mando sinal de fumaça de algum cibercafé israelense. Se não, me esperem com as news! Feliz ano novo a todos!
Sheila, me perdoa? Já disse que sou uma canalha e não liguei pra uma porrada de gente. Também faltou tempo. Isso é.
Ontem depois da últuma reunião do pessoal da viagem teve pizzada. E o assunto escatológico, como não podia deixar de ser perto dos meninos. Cuecas auto-limpantes na mochila depois de 2 semanas, que tal? Eca. Homem tem uma capacidade única de se virar com uma única mochila. Tô fora.
Edu, cadê você, porra?
Bom, um balanço básico de fim de ano é que este foi um ano que voou. Sim, sempre falamos isso quando chega setembro, mas esse voou mesmo. Talvez por ter sido sui generis pra mim. Com muitas coisas novas. Aconteceram coisas que eu nunca tinha vislumbrado na minha vida. Nunca pensei em sair de SP. Bem, eis que sou uma moradora de Porto Alegre. Não pensei em passar o reveillon em Israel. Estou de malas prontas e daqui poucas horas embarcarei para Madrid e Tel Aviv. Tá, algumas coisas não mudaram (nota particular, ok?) e nem vou comentá-las para não gerar rebeliões entre os leitores. Mas não posso fazer nada.
Bom, sobre o passeio à Zepa e minha vitória no banco leiam, plizzz (a preguiça me impede), no Manueladas e no Jamantadas. Relatos fidedignos. Não sou a pessoa mais disciplinada do mundo. Isso significa no blog também.
Ainda estou aqui
Tentando ficar acorda e estar bem cansada amanhã para chumbar no avião, mas ainda estou aqui. Sim, sei que sou uma canalha. Não ligo para meus amigos, ninguém, ninguém. Nem para desejar feliz Natal. Fases, fases. Perdoem-me. Já fiz e refiz minha mala-baú-conteiner três vezes. amanhã vou mexer e esvaziar mais uma vez. A bicha é tão grande, mas tão grande que não está cheia, mas está pesada, já que ela por si só é um pesão. Fudeu, mesmo! Como vou carregar a indivídua?

domingo, dezembro 22, 2002

Já que estou de férias!!!
Lar doce lar
Estou em SP. Ontem, pela primeira vez a falta de teto me fez chegar em casa mais cedo. Joinville estava totalmente embaixo de nuvens negras. O avião desceu, desceu e de repente subiu, subiu, subiu e não parou mais. Direto para São Paulo.

Agora vou dormir. Volto amanhã.

quinta-feira, dezembro 19, 2002

Eu também quero me autopromover! E nem precisa do cargo não, só a módica quantia na conta X....
New place. Aqui.
Atucanada: do verbo atucanar. Atarefada, lotada de coisas para fazer, atrapalhada. "Estou tri-atucanada" é a forma mais comum. É. Mais uma do vocabulário gauchesco.
Status: lerda, preguiça
Vejam só como estou. Zerei o bolo de roupa suja. Mas nem comecei arrumar minha mala de férias. Exceto por ter jogado algumas malhas de lã por cima da mala, minha única peça decorativa da minha sala.

Quero sair de férias, mas num quero... sei lá? Me entende? Não?! Nem eu. Acho que é porque o trabalho começou a andar a passos menos lentos de lesma. E me empolguei um pouco mais. Mas na hora de acordar de manhã é o mesmo sufoco. Hoje acordei às 10 para sete e consegui sair de casa tão atrasada como sempre. Beleza, né? Hoje tem a festa da firrrma. Vamos ver se esse povo aqui da firrrrma começa a ser mais simpático e empolgado.

quarta-feira, dezembro 18, 2002

Pobrezinho
Mais considerações sobre Mano Wladimir e seu pobre nome! Aqui.

terça-feira, dezembro 17, 2002

Por falar em meleca, tem outra que foi feita. Ontem.
I promess: vou voltar a fazer meu caderno com histórico, saldo, débito e tudo mais no ano que vem. Igualzinho que eu fazia quando tinha 16 anos e abri minha primeira conta no banco. E que dava muito certo porque eu sabia meu saldo sempre de cor e salteado e num aprontava as melecas que aprontei...
Vou entrar o ano com mais organização nas minhas falidas contas. Já fechei uma negociação com minha gerente querida e amada.
O filho da Marisa Monte se chama Mano Wladimir. Meu, ninguém merece!
Vivendo e aprendendo!
Essa eu aprendi hoje: Gotas de luxo! Que tal para falar de tudo diiibom???

segunda-feira, dezembro 16, 2002

Isso mesmo, mercado financeiro. Continue me ajudando, com muitos negócios na Bovespa, muitos lucros rápidos e o dólar despencando.
Aqui sou Ali e não Ale. É tão bonitinho o jeito que a gauchada fala meu apelido...
Vou ter de ler! Principalmente porque sempre fui apaixonada por filmes de hospital!
Tomei sol no fim de semana. Fazia tempo que não sabia o que era isso. Tive festa de aniversário com negrinho e branquinho e festão de formatura high society na sexta-feira. Lesgal.
Cães... muitos cães... Ai que vontade de levar um pro microcafofo...
Aqui!
Hoje quase que passei por uma vergonha imensa. Seria a primeira vez desde os 11 anos de idade, mas seria de lascar, já que estou usando uma calça cor de rosa quase branca. Meninas, vcs imaginam, né não? ;o)
Estou em falta, né? Nem imaginam a falta que faz um micro no nosso cafofinho. Por falar em cafofo, tá uma zona, o espelho do banheiro resolveu desgrudar da parede, caiu, mas não espatifou... (já estou tendo insônia, já pensou se ele tivesse quebrado? num dormiria nunca mais). E no sábado vou pra SP.

sexta-feira, dezembro 13, 2002

Jaminha, procê... se for seu niver hoje... Beijuca!



Humpf, acabei de saber que sim, é hoje... E vai ter até cervejada. E eu aqui... e eu gripada...
Sexta-feira 13.
Hoje fiz a descrição "a pagar". Gente, tenho apenas 3 cheques pré-datados. O mundo seria uma maravilha se não existisse cartão de crédito e cheque especial. Bosta.

quinta-feira, dezembro 12, 2002

Impostos iam cair? Hunnn, sei... num tá parecendo. E todo fim de mês eu danço legal. Os mesmos 27,5%. Que lixo!
URBANIDADE

O prestígio de um pastel
GILBERTO DIMENSTEIN
COLUNISTA DA FOLHA

Instalados no Mercado Municipal, os imigrantes portugueses Horácio Gabriel Ferreira e sua esposa, Maria de Deus, começavam a trabalhar de madrugada. Na década de 40, vendiam sanduíches de mortadela, pernil e calabresa. Ganharam fregueses fiéis e conseguiram atingir o sonho da maioria dos imigrantes: dois filhos viraram "doutores".
Um deles, Horácio Ferreira, formou-se em direito, pensou abrir um escritório de advocacia, mas acabou brilhando mesmo por causa de um pastel. "A cozinha é a minha paixão", conta Horácio, que, desde os 12 anos, ajudava os pais no Mercado Municipal.
Herdou o ponto dos pais -o outro irmão seguiu a engenharia- e resolveu desenvolver a receita de um pastel de bacalhau. O quitute conseguiu uma proeza urbana: é disputado, principalmente aos sábados, por atores, apresentadores, políticos e executivos, todos espremidos entre carregadores e vendedores. "Eu me orgulho de servir e agradar a tanta gente diferente", diz.
A proeza do pastel é atrair "VIPs" para aquela região deteriorada. Esse tipo de clientela habitualmente se satisfaz num circuito gastronômico bem distante dali -nos Jardins, na Vila Madalena ou na Vila Olímpia. "É uma tristeza a deterioração da região", lamenta Horácio, ex-morador da Mooca.
Apesar do sucesso que já obteve, o pastel ainda pode conseguir muito mais notoriedade. É possível que venha a sair do ostracismo urbano. Com recursos internacionais que podem vir do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a prefeitura quer fazer do Mercado Municipal, reformado, um novo pólo gastronômico de São Paulo -e atrair, ainda em maior número e todos os dias, clientes mais sofisticados.
Planeja-se criar ali um espaço de entretenimento, com novos restaurantes e atividades culturais, em meio às especiarias do "Mercadão", ponto de encontro dos chefes de cozinha à procura de sabores exóticos. Fazem parte do projeto a recuperação do seu entorno -técnicos da prefeitura estão convencidos de que a barulhenta e suja zona cerealista, com seu tumulto de caminhões, se mudará para o Rodoanel- e a recuperação do parque Dom Pedro 2º. "A beleza ainda está no Mercado e nos arredores, mas está suja, poluída e esquecida", diz Horácio.


Gente, tem de ir lá (bem em frente ao Empório Chiapetta). Aproveita e olha na parede uma matéria minha muito legal sobre mortadela.... Esse lanche é muito bom, bem como um suco secreto com muitas frutas. Ah, sabe que o Jô Soares manda buscar pastel pra ele lá?
De novo a gripe me pegou. Enquanto isso a insônia não esqueceu de mim.
Rabo quente
Conhece o rabo quente? Não, não é nenhuma oinga de procedência duvidosa ou alguma boate com vários shows de strip... Descobri há pouco o que é o rabo quente. Na minha busca infindável por ser querida aqui por esse povo estranhoda firrrrma, entrei na copa para pegar meu copo de água para fazer a bolota do mal descer goela'baixo... Tinha uma moça segurando uma garrafa térmica com água com um fio de tomada saido de dentro dela e ligada na tomada. Na outra mão uma cuia de chimarrão. Perguntei: o que é isso ligado na tomada (sim, com certeza ela achou naquele momento que sou um ET...). Na maior naturalidade ela respondeu que era o rabo quente para esquentar a água do chimarrão. É. Um trequinho (deve ter alguma resistência dentro) com o fio que vai na tomada e esquenta água. Primórdio do microondas e do forno elétrico.

terça-feira, dezembro 10, 2002

No fim de semana vi
Houve uma vez dois verões, aqui no cine da firrrrma... Sessão da Tarde total bonitinho.
A Isca Perfeita. Ainda não consegui tecer uma opinião. Disseram que isso significa que é uma bosta... será?
I am here
Calma, aflitos leitores. Ainda estou viva. Falida, insone (sim, nada mudou...), tentando fazer regime com boleta totalmente do mal e trash, mas viva... meio morta, sabe. Voltarei.

Passei aqui só pra dizer o seguinte. A moça reaparece das cinzas e num avisa ninguém, uai... e nem tem lugar pra comentários e e-mail para eu poder desabafar esse descontentamento de ter de saber das coisas por blogs de terceiros... Justo eu que era fiel leitora... grrrr... Bom, welcome back, fofis.

terça-feira, dezembro 03, 2002

Já terminei Duas Iguais. Excelente. Uma narrativa com ritmo forte. Gostei muito. Uma grata surpresa que veio com uma indicação de contato em Porto Alegre por meio do meu querido Rufatto.

Agora estou terminando Divã. Indescritível.

segunda-feira, dezembro 02, 2002

O poder do banheiro
Os homens nunca entenderam que cargas d'água as mulheres fazem juntas no banheiro. Bom, deixa pra lá, não é sobre isso que quero falar, mas sobre o poder mágico que só um banheiro feminino tem para aproximar as mulheres e fazer com que elas se abram (nem tanto assim como vc, homens, pensaram. Calma). Bom, várias vezes que eu ia escovar meus dentinhos na firma encontrava uma guria. Bom, eu tinha certeza que ela me olhava, mas sabe aquele olhar do mal que só uma mulher pode ter em relação à outra? Sim. Era esse.

O fato é que me enturmar se tornou uma questão de honra para mim. Estou até em comissão de organização de festa de fim de ano da firma (pasmem!) para ver esse povo gostando de mim. Bom, pensando nessa meta, respirei fundo e comentei que a pia é muito baixa para quem tem a minha altura e a dela. Pronto. Enough! A guria se abriu toda. Ainda mais que está fazendo o caminho inverso (e mais comum) que eu e está prestes a se mudar para SP. Pronto. Virou minha amiga, ligou para sairmos no sábado. Almoçamos juntas ontem e vamos hoje também. E à noite vamos a um japs legal daqui.

O que não faz um banheiro, uma pia para anã e um comentário especial.... Quem me conhece sabe que não vou desistir e sou capaz de fazer o mesmo comentário com todas, desde que não sejam baixinhas! :o)
Queria um Zaza ou um Jake na minha vida...
E detalhe, a família do filme jew parece super Sefa.
Quero comprar! (Ou ganhar via VarigLog, sim podem me mandar!)
E ontem, a Dani e eu cabulamos o final do negócio. Ah... Almoço tri-bom, morri de dar risada com várias histórias e besteiras. E terminamos o fim de semana com overdose de cinema. Do doce, meigo (bem água com açúcar como eu adoro!) Sweet Home Alabama despencamos no israelense Casamento Arranjado.

Sabe, pensei bastante sobre o segundo filme e o final que pareceu besta. Acho que mais do que falar sobre o costume (principalmente entre os mais religiosos) de arranjar bons casamentos, ele fala sobre a pressão exercida sobre os homens judeus por suas mães. Sim, sempre, sempre, eles acabam cedendo às suas vontades para deixá-las felizes, mesmo que isso signifique a ruína pessoal.
Na festa do evento vi quem que queria que morresse. Como homem é besta, né? Ai que ódio.... de mim mesma!
Bom, esse fim de semana foi jew total, durante um evento para a juventude. Na abertura conheci a dona Sheila, do Pra Variar. Muito fofa, ou querida como eles dizem aqui. Sim, o sentido de querida aqui (vem do termo querência) é muito legal. Não sei explicar, mas é mais amplo. Bem bonito. É como saudade, acho.
Dívida
Do casamento: me diverti muito. Estava mega-bonitona (tava mesmo, principalmente que tinha umas coisas ninguém-merece muito forte). Bom, o fato é que fui muito elogiada e olhada. Ai, ai, ai... Bom, tem gente que não perde a mania de ser safado, tem quem pareça que vai quebrar e que mostra toda a ausência de beleza depois de algumas horas de suor pesado!