"Agora eu funciono em duas graduações: quando ele está comigo e quando ele não está.
Quando André está comigo parece que é sempre Natal. Primeiro porque ele chega cheio de presentes e eu espero com muitos outros. É aquela fase da paixão em que amar é pouco, quem que fazer dívidas, abrir contas, inaugurar carnês. Segundo, porque André sempre me encontra de roupa nova e perfume atrás da orelha. Terceiro poque quando os beijos dele começam e os abraços não terminam, eu tenho a certeza de estar sendo recompensada por ser uma boa menina.Mas na maior parte do tempo ele não está comigo. E aí quem fica feliz é o meu chefe.
Sem André eu não quero sair, não quero cinema, não quero ler, não quero banho, nada disso. resta trabalhar e eu me mudo para o jornal. Cehgo a passar noites inteiras acompanhando uma chacina só para me distrair.
Hoje não vai ter jeito, minha melhor amiga está de aniversário (parenteses meus: pros off-POA - lá quem faz aniversário está de aniversário) e eu sou obrigada a ir. Compro um livro da lista dos mais vendidos e bato na porta dela.
Sem banho."
Essa é Maria Ana, contando um trecho de seu quase amor número 8.
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