Sem tempo para rezar. Como Jackie O. (sem os óculos)
Pois é. Sobrevooei SP de helicóptero. Uma coisa assim de filme. Eu, de saia. As hélices não chegam a parar para os passageiros entrarem. Eu pressenti que algo aconteceria como Marilyn. Mas não, me precavi do alto de minha elegância e segurei, literalmente, a barra. Sapatinho de salto e bico fino. Ai, ai.... e dois degrauzinhos micro. O chefe teve de me dar a mão para apoiar e não deixar que nada que nao devesse aparecesse. Tempo de rezar e ter medo? Não tem. Coloquei o fone de ouvido e, mesmo com o bracinho esticado, no maior medo, mentalizei um relaxamento para acalmar e tudo sair bem - mesmo quando o bichinho balançava com umas rajadinhas extras de vento. Vi de cima o rio Pinheiros, estádio do Morumbi, as piscinas do Morumbi, a marginal Tietê. Tudo em questão de minutos. Descemos no prédio chique para o todo-todo-poderoso subir no bichinho. (o legal são os bombeiros todos super-mega-preparados para qualquer eventualidade nos pousos e decolagens...). Daí, Ibirapuera do alto, 23 de Maio. É lindo. Muito legal. Típico de criança encantada. Pouso no aeroporto de Congonhas. Num hangar afasatado e exclusivo. Chefes (os d-o-i-s) me estendem as mãos para eu descer. Sim, nessa hora só faltou o óculos da Jackie O. Eu era a própria com minha bolsa amparada no ante-braço. A van nos aguarda e nos leva para uma entrada que na verdade é no desembarque. Daí, foi só subir e adentrar no vôo rumo ao Rio. Ai, ai, ai....
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