Já ouvi falar n vezes sobre o Ponto G. Polêmico; de repente algum biólogo/pesquisador/geneticista/ou sei lá o que diz que não passa de ficção. Outro diz que sim, está lá. Agora.... Grupo G? A primeira vez que ouvi foi agora, com a Fátima Bernardes. Não tinha ideia alguma até então de que esse era o grupo do Brasil na Copa.
Não quis entrar nos bolões. Avisei que não sabia nem quem eu era, quanto mais o time mais forte e o mais fraco. Achei que só me daria bem em bolões sobre sapatos. Ledo engano. Soube que em dois bolões, a mulherada está na frente. Por quê? Simplesmente porque as mulheres, salvo raras exceções, não sabem muito de Jabulanis, impedimentos, escanteios, (que me perdoem as que sabem de tudo isso, mas preciso investir em neurônios recheados de sapatos, bolsas, óculos e outros bláblablás que vocês certamente consideram fúteis!) e chutam (quase que literalmente) os resultados mais absurdos; exatamente como esses primeiros dessa Copa com som de enxame de abelhas, graças às vuvuzelas. Meu D-eusinho! O que é isso? Acho que fonoaudiólogos e otorrinolaringologistas devem se dar bem na África para salvar o que deve restar de audição desse povo frequentador de estádios.
Torci - até trabalhei o meio expediente a carater: cardigan verde bandeira, sapatilha amarelão e colar com pássaro em homenagem à Seleção Canarinho. Mas fora Kaká, o goleiro (que é marido da Susana Werner) e o Dunga, eu não sabia quem eram os outros anões. E por falar em Dunga: ele, que sempre tem o figurino montado pela filha - não comentei nada sobre o gosto requintado ou duvidoso -, trocou a personal stylist pelo casaco do Herchcovitch: da coleção passada. E não me venha com essa de "ah, era vintage". Nada disso: era da coleção passada - so last season, mesmo em final de SPFW!
Mas qual o meu objetivo aqui? Fácil: vi um povo enlouquecido no trânsito, congestionamento de mais de 150 Kms em plena uma da tarde em São Paulo. Todo mundo correndo duas horas antes do começo do jogo para chegar a algum lugar. Um horror. Parecia o fim do mundo ou o prenúncio de um tufão ou tsunami na costa californiana e a população toda desesperada para chegar a postos de gasolina e encher os tanques ou abastecer os armários com água, lanternas e baterias. Será que isso também acontece nos outros países participantes da Copa? Comércio de portas abaixadas e apenas bares, bibocas, botecos e restaurantes com telinhas ou telões faturando? OK, a Bolsa continuou operando e ainda subiu!
E o pior. Será que nos outros países também vamos ter uma legião de Jabulanis sendo registradas em breve? Aliás, será que o Jornal Nacional vai registrar o nascimento da primeira Jabulani brasileira? Pensando bem, se o Dunga ganhar a Copa, será que os cartórios vão aprovar registros de pequeninos com o nome do consagrado técnico? E aí, melhor Jabulani ou Dunga?
terça-feira, junho 15, 2010
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