terça-feira, setembro 30, 2003

Eu sou uma anta. Aqui tem uma avenida que eu podia jurar que se chamava MosTRAdeiro. Há um ano penso isso. E sempre achei que ouvia uma coisa de dicção errada quando o povo falava o nome da rua. E não é que o povo todo tá certinho e, eu – anta – erradíssima? Pois é, o nome da rua é MosTARdeiro. É de mostarda. Mulher do catchup.
Escrevinhadora
O que eu tinha de contar, se eu tivesse feito isso em seu devido tempo seria muito mais emocionante. Mas, assim, dura e cruamente, é: eu ganhei o concurso de textos do Espaço K. Levei pra casa um checão e um chequinho de 1.800 pilas. Bom, né? Fiquei muiiiiiito feliz e emocionada de ver o povo todo emocionado lá, enquanto liam (mal, bem mal) o meu conto lindo lindo de viver. É isso. Concedi até entrevistas e tinha uma megatorcida organizada!!! Ai, ai ai… Talvez um dia eu poste o texto. Ou melhor, daqui uns anos vcs compram o meu livro! Melhor assim.

domingo, setembro 21, 2003

Pelo começo...
Tenho muito a contar e nem sei por onde começar.

quarta-feira, setembro 10, 2003

Meu primeiro aniversário
Hoje completo 1 ano de PoA. Estou desde ontem fazendo um balanço. Penso o que saber que “ir aos pés (ir ao banheiro em gauchês)” me trouxe de bom. Tento avaliar os prós e contras de um indivíduo entrar numa padaria (são raras aqui), pedir 50 pãezinhos (cacetinhos) e o seu Manuel (ou Joaquim) não vender os ditos porque o fulano terminaria com todos os pães da padoca (!!!!)… bom pra mim isso é um contra-senso. Mas tudo bem, estou em PoA. Aqui, time is not money como em São Paulo. Aqui não devo me estressar porque o manobrista demora 15 minutos sempre para trazer o meu carro. Muito menos ter piti porque o serviço do Mac Donald’s é uma lerdesa. E nem estranhar porque depois de mais um mês da inauguração do Habib’s ainda há filas e filas por conta da novidade e da esfiha baratinha. Tá. Brincadeiras à parte tá valendo a pena. Pelas pessoas, meu crescimento e para ver no quê vai dar. Ou se alguém vai dar! (:o)) Já que pago para ver, sempre, continuo aqui, apostando alto. Depois conto o que acontece!
O barato sai caro. Você descobre isso também. Compra uma geladeira olhando pelo lado direito do cardápio (o preço) e se dá mal um ano após. Explico: como moro em um ovo de 49 m² o barulho da geladeira chega a ser insuportável em dias de mais estresse (o que não é raro em se tratando de euzinha!)
E num balanço profundo da sua vida você se vê bem deprezinha! Por um lado feliz. É, coisa de louca mesmo.
(isso era para ser postado ontem, mas óbvio que o Blogger não cooperou)

terça-feira, setembro 02, 2003

O sistema médico aqui em PoA é vergonhoso. Você liga para um consultório para agendar uma consulta. E antes mesmo de perguntarem seu nome, perguntam qual o seu convênio. E óbvio… se a resposta não for “É particular”, sua consulta – com boa vontade – será marcada para mais ou menos daqui um mês. Que bsssssurdo!
Vaquinhas, ovelhinhas, cavalinhos
Semana de Expointer. Ai meus sais. Calcei minha botinha estilo fazenda e lá fui eu. Chuva, barro e muito, muito estrume. Dos mais variados tipos. Lá descobri que não é só na Índia que as pessoas páram para as vacas passar. Em Esteio, Expointer, também. Eu parei para elas passarem. Também… fiquei encurralada por um plantel de vacas imensas. Esperei pacientemente rezando para que nenhuma delas levantasse o rabo para dar um barro muito próximo de mim.
Tá, tenho de assumir. Tinha vários meninos pilchados muiiiiito bonitinhos. E eu fiquei apaixonada pelas ovelhinhas Ile de France, que têm a cara preta. Muito fofas. Vi até uma delas passando por exame de ultrassom. E ela estava prenha. E eu vi o filhote (ainda devia ser algo como um girino) lá na tela… Tá bom pra quem é da geração do tipo: leite já “nasce” na caixinha.