quinta-feira, outubro 31, 2002

Depois falo sobre estar longe de ser uma lavadeira PRO. Um terror. Acho que nunca mais na minha vida de dona de casa irei fazer as unhas novamente.
Quadrilha

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.

João foi para o Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
Ele e o Mário Lago sempre me lembraram o meu avô.

terça-feira, outubro 29, 2002

Pouso
Alô, alô, câmbio: As 3 Jôs já estão devidamente ambientadas. Câmbio, desligo.

Por hoje é só. Depois falo de SP, sushi (quero mais!) e retorno.

sexta-feira, outubro 25, 2002

Já que hoje tem jantar social (eu preferia não ter de participar!). Só poderei ir para a minha casa (mesmo!) amanhã. Quero que chegue logo amanhã. E quero que minha enxaqueca passe logo também.
A Nova Fronteira está relançando Ou Isto ou Aquilo, de Cecília Meireles. Amo esse livro de poesia e nunca vou me esquecer do trabalho que fiz sobre o livro.
Do Informe Econômico (Zero Hora):
Quanto maior a altura...
Pesquisa feita pelo Grupo Catho com 9,1 mil executivos brasileiros reveleou um dado curioso: há uma relação direta entre estatura e cargo. O estudo apurou que a altura média dos executivos no país é de 1m72, com concentração dos mais altos em postos também altos.

Gostei!
E ontem liguei pra minha mãe. E o primeiro comentário dela: "Você já está falando com sotaque gaúcho". Não, mil vezes não.
Ontem tive jantar em casa com as gurias. E hoje tô in a bad mood. Com ultrasono, com a feliz descoberta de não ter vindo o aumento e o auxílio moradia ainda (pasmem!). Bela sexta-feira chuvosa.
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Da missa vocês não sabem nem a metade sobre a ida para Novo Hamburgo com queijo. Primeiro táxi da fila: golzola velhaco geração 0.0. Hunnn. O diálogo (depois de o ser quase fazer escalpo do meu pé ao fechar a porta):
-Para onde vamos?
-Pra Novo Hamburgo.
-Quanto a sra. costuma pagar para ir pra lá.
-Nunca paguei para ir pra lá.
-Hunnn... dá uns 50 quilômetros. E eu não conheço nada lá.
-Se você não conhece, imagine eu, que sou de São Paulo?
70 reais.
-O quê? Vamos negociar.
-Por que a senhora não vai de ônibus?
-*##@@@@*&^% (baixinho) Porque eu não conheço nada nessa terra.
-Por menos de 60 não dá. E aí, decidiu?
-Tá, vamos.

E fomos, numa megachuva. Com direito a quatro paradas para o ser perguntar onde ficava o lugar (numa das paradas tive o desprazer de ver o escroto coçar o saco ao entrar na sapataria para perguntar... ai que nojo). E uma parada no meio da rodovia, no acostamento com direito à marcha ré porque o imbecil achou que tinha errado. ^*%$#$#*&&)00^#!~ (P.S. Nesse ponto notei que a luzinha amarela da gasolina estava acesa!)

Eis que estamos quase chegando. O cara resmungando muuuuuito. E... Acabou a gasolina. Surto total. Eu xinguei, falei que não ia pagar, o cara surtou. Falei, ok, dá o recibo que pago. Mas minha vingança ainda estava por vir:
Saquei meu talão de cheques e tchannnn: "O que? Você ainda vai pagar com cheque? Se eu soubesse eu nem vinha."
"Cheque é dinheiro, não é? Se quiser, pegue!" Yes. Isso porque o imbecil nem notou que o checão é de São Paulo. Ou seja, vários dias para compensar, féladaputa.
Para arrematar: "Nunca mais pegue um passageiro sem gasolina. Você tem noção do que eu te faria se parasse na estrada?"
E como já tinha um táxi perto. Eu peguei outro táxi que me custou R$ 10 para andar 2 quilômetros. Que tal?
E no meio da briga com o ser toca o celula: "Oi, é fulana. Ale, onde você está? Estou te procurando porque vai começar a coletiva do xxx xxx".
Dá pra crer?

quinta-feira, outubro 24, 2002

R.E.M. grava novo disco no Canadá
Vontade zero de trabalhar e ainda vou para Novo Hamburgo. Pena que é a trabalho e sem um puto pra dar uma olhadinha nos sapatinhos.
Ô dia...
E ainda têm coragem de chamar São Paulo de Terra da Garoa. Nunca, em um milhão de anos, depois de conhecer POA vou concordar com esse absurdo.

quarta-feira, outubro 23, 2002

Agora entendo quando minha mãe fala que fogão fica sujo muito rápido. Isso porque eu só fervi água com os capeletes (que quase deixei queimar quando fui atender minha primeira ligação telefônica) e lavei louça e o sabão espirrou no fogão. Preciso comprar aquelas coberturas protetoras. E uma mucama pra ela cantar o Ensaboa. Tenho muiiiiiiiiiita roupa para lavar.
E acordei várias vezes durante a noite. Qualquer estalinho era motivo pra me dar medo. No flat pelo menos eu me sentia segura, apesar dos birds cantantes.
Bom, depois de fechar a conta indignada. Fui para o meu apartamento. Primeira noite lá. O chuveiro terá de receber nova visita do eletricista. Pensei que fosse torrar lá. Tava saindo uma faísca estranha de lá. Preciso de uma cortina (fica muito claro por causa das luzes da Cristovão Colombo) e de um escorredor de macarrão. E preciso aprender a respeitar regras. Se o pacote de capeletes prontos diz 1 colher de sal, use só uma colher de sal. Usei 2. Ficou salgado pra cacete.
O fato nem é ser ou não pé-rapado é ter ou não o mínimo de dignidade. Se sujar por tão pouco. O pior é que há vários outros dias de estacionamento marcados. Mas não têm as placas anotadas. Mas pelo menos um dia eu posso provar que ele parou lá. Que pare lá mais uma vez e vá pro inferno depois. E que a praga da Paty pegue!
Fim aos pé-rapados
Definitivamente a frase do dia veio por e-mail: "Já fiquei careca de falar pra vc nao perder tempo com pé-rapados!!!! Não precisa ser HS*.......mas também não dá pra ser pé-rapado..... coluna do meio, ok?"

*HS = high society

Bom, a história - medíocre de tudo - é que tiveram a coragem de estacionar o carro no flat com conta a pagar no meu apartamento. E são tão, mas tão tão idiotas que não contavam que marcariam a placa e o modelo. E o fizeram. Vou deixar de tsedacá* (a Paty é contra, segundo ela, caridade é para quem precisa e que eu devia mandar a conta pro infeliz). Hoje vou ligar e dizer que me coloco à diasposição de fazer benemerência sempre que ele precisar de uma graninha. Detalhe: no dia X, houve um evento do Fundo Comunitário no flat. E é claro que ele estava, pois o idiota já trabalhou lá.

Tsedacá = caridade

terça-feira, outubro 22, 2002

Adoro essas listas de tudo quanto é coisa. Essa eu peguei daqui:

Uma música (ou mais de uma)...

... que quando toca me faz pular da cadeira e sair correndo, pra dançar e pular na pista feito débil mental: Because the Night - não a versão do 10.000 Maniacs, Dancing Queen, It's Raining Men...

... que ouço no volume máximo a fim de obrigar os vizinhos a conhecê-la: Shir Laahava, Gaya

... a ser tocada na trilha sonora do filme sobre a minha vida, no exato momento em que beijo o mocinho pela primeira vez depois de longa e excruciante espera: Iris, Goo Goo Dolls

... maravilhosa com letra em francês: Guilty, do Amélie

... cuja cover foi capaz de superar a versão original: As versões do Moulin Rouge I e II, Downtown Train, com o Everything But the Girl

... bacana com nome de mulher: Beatriz, com a Ana Carolina

... que estaria tocando atualmente em todas as rádios, se vivêssemos em um mundo onde os programadores fossem menos imbecis: Try not to Breath e The Sidewinder Sleeps Tonite (REM)

... para tocar no meu funeral, enquanto os camaradas recordam casos embaraçosos que protagonizei durante minha vida banal: se fosse pra falar do atual seria Ensaboa (lamento da Lavadeira), com a Marisa Monte

... para fechar os olhos e sonhar acordado: a trilha do Amélie

... para ouvir no carro em uma estrada deserta, à noite, com o vento na cara: Lemon Tree, do Fool's Garden

... que me faz lembrar de motel: qualquer uma da Sade

... para curtir uma tremenda fossa, estatelado na cama com os olhos pregados no branco do teto: Everybody Hurts com REM ou The Corrs

... que é brega, mas eu gosto mesmo assim e foda-se: Guilty, com Barbra Streisend, Miracule of Love (Eurythmics) e Bee Gees e várias dos irmãos Carpenters

... altamente afrodisíaca: "To Give you my Love", PJ Harvey

... que me faz lembrar alguém que eu preferiria esquecer: Again (Lenny Kravitz)

... para ouvir em dias de chuva, pensando no Tudo e no Nada: Missing, Everything But the Girl
Adorei isso, daqui:

São Bernardo do Campo
São Bernardo é daquelas cidades que não combinam com céu azul e calor. São Bernardo é cidade para céu cinza-quase-branco, aquela garoa fina inventada por alguém apenas para mostrar a inutilidade dos guarda-chuvas. São Bernardo não é uma cidade de meio-dia, é uma cidade de nove e meia, de preferência da manhã, com feira livre, bananas-prata e a barraca com o pior/melhor pastel de pizza do mundo. É um lugar onde o trânsito não anda, onde tudo é muito longe e muito perto, onde ainda existem lugares chamados de Shoppão e Shoppinho e as comadres ainda ficam em algumas janelas costurando as vidas alheias - são as desvantagens da cidade grande somadas às insignificâncias das cidades pequenas. Sempre dois ou três graus mais fria que São Paulo, São Bernardo costuma ser uma cidade para se respirar, e só fica bonita mesmo depois da água. Seja nas enchentes que levam os móveis da Jurubatuba para a rua, na chuva que emudece os telefones e as bandas largas ou na tal garoa chata que molha os ouvidos, São Bernardo só é São Bernardo depois que chove.
Sabe aquele botão pregado com uma bolota de linha na parte do avesso... é assim.
Na minha cesta básica inicial tive de incluir o item linha e agulha. É. Como se não bastasse ter de lavar uma montanha de roupas, várias roupas resolveram descosturar, deixar os botões caindo... E como vocês bem sabem eu sou ótima mulher prendada. Até tive aula de costura (devia estar na primeira série) e ainda assim vocês não imaginam o lixo que fica a minha costura em casos de extrema urgência.
Agora, curiosos, se quiserem, estamos aceitando doações:


E a única "cadeira" da casa é essa:

Aos curiosos:

Minha cama é esta:


O guarda-roupas é este:
Hoje cheguei e, claro, tinha uma poesia me esperando num e-mail. Divertido à beça essa história. A única coisa que tem me feito rir, porque tenho chorado até pelo fio do telefone que não veio e o moço do fogão que atrasou... Tô deprê total.
Triiimmm
Como se não bastasse a grana que tô gastando, tive de gastar ainda mais. O eletricista instalou o fogão e a merda não funcionou. Ontem foi o moço do fogão lá. E fez exatamente o mesmo que o outro. O treco teve a mesma reação. Ficava saindo um ventinho no fósforo e nada de o fogo pegar. Mas isso é normal. Depois de 10 fósforos gastos, tchan! fogo em todas as bocas! Sem comentários.

Para resolver a pendenga do telefone (o cara ia ontem de manhã e deu o bolo) resolvi comprar fios avulsos numa galeria xexelenta meio antro de traficantes e mafiosos chineses (manja?) com uma lanchonete fétida no caminho e nenhuma janela ou entrada de ar no corredor no caminho de onde pego a lotação Volta do Guerino ou Higienópolis (sim, aqui também tem). Gastei R$ 11. Pense comigo: para ir ao Carrefour (cu do mundo) gastaria R$ 25 (ida e volta) para a troca do aparelho. So, economizei R$ 14. Pois é, my dear, nova fase de desapego a marcas, valores materiais, boa vida e japs food.

Bom, voltando ao fone. O bicho não funciona e para a Brasil Telecom ele consta como instalado. Grrr. Hoje tenho de estar lá às 18h30 para esperar o técnico. Vida de dona de casa não é fácil não. Principalmente num lugar estranho. E não é que tem mais paulista querendo mudar para cá? Acho que POA é a cidade que recebe quem levou um belo pé na bunda e quer dar um novo rumo à vida.

domingo, outubro 20, 2002

Nunca peça um brigadeiro. Te olham como uma idiota debilóide. Também eu me recuso a falar negrinho. E fico esperando até a balconista adivinhar.
Vamos ver se consigo abdicar do conforto e os pães de queijo no café da manhã para me mudar.
Agora à tarde gastei uma grana de táxi e fui ao Carrefour trocar a buemba. Troquei e comprei telefone, varal, antena, miojo, leite desnatado, água, catchup, mostarda preta, hambúrgueres congelados, água tônica, arroz, macarrão e várias sopas, ah, e um abridor de latas e latas de atum e milho e molho de tomate. Meninas, você ficariam orgulhosas de mim de tão econômica que fui. Tirei tudo de supérfluo.

Bom, o fato é que dessa vez o puto do telefone veio sem os fios. Eu posso com isso? E o cara vem instalar a linha amanhã cedo. Merda. E continuo deprimida. E ainda por cima chove nessa terra.
Hoje acordei na maior depressão do mundo depois de ontem à noite ter ido tomar chopp e jogar boliche com um pessoal. Acordei quase meio-dia. Deixei o quarto mais de 14h para comer. Chorei, vi filme sessão água com açúcar juvenil, chorei de novo. Tô com saudades de tudo e todos, raiva de uns, curiosidade com outros. Pliz, alguém vem me visitar. Suplico! Quem se habilita?
Depois de mais labuta e várias idas a ferragens. Sim, eu e todos os pedreiros e eletricistas freqüentam esse tipo de lojeca. Eca, agora ainda por cima tenho em casa uma fita para vedar vazamentos e uma luva com rosca interna (como se não bastasse o fato de o eletricista me assaltar, ele fez eu comprar essa luva sem necessidade - sabe que na hora que ele falou que precisava da luva (não especificou sobre a rosca) eu quase falei que tinha um par amarelinho lá na área - juro - foi um sopro divino que amarou minha língua e na seqüência ele explicou sobre a tal rosca). E detalhe: ele falou para comprar uma fita isolante. Agora me dei conta de que ele embolsou a dita e ainda por cima por muito pouco não chiou na hora em que dei meu cheque from SP cruzadinho... Quer dizer, deu uma chiadinha. Me fiz de sonsa. Ah, vá à merda antes que me esqueça.

Voltando ao propósito desse post. Depois de mais trabalho braçal na minha (minhaaaaaaaaaa) casa, me dei de presente uma ida ao Shopping Moinhos. Voltei de novo para casa, tomei banho (eu estava uma shleper) e voltei para o shopping para ver My Big Fat Greek Wedding que é ótimo, excelente. Todos têm de ver. Jews então nem se fale. É para descobrir que pais gregos são como mãe judias e que mães gregas são como mães judias (no que diz respeito à perspicácia para fazer os homens acharem que eles mandam. E que xeno = gói. Muito divertido. Gostei.
A TV não pega lhufas (preciso comprar uma antena interna). Minha mão parece uma lixa e as unhas de tatu. E o fogão precisa de conversão para funcionar com gás encanado. Gente, estou na pindaíba.
Ministério da Saúde adverte...
Cuidado! Creative Cubes da Tok&Stok são prejudiciais à saúde. Gente, o InMetro deveria ser acionado. Você compra o treco porque ele tem jeito de ser baba de montar, mas não vem uma instrução sequer. Você prende um lado, outros dois soltam. Pára, ri da própria desgraça, vira atração para a velhota de penhoar xexelento na varanda do prédio velho do lado. E xinga, xinga... Desiste. Vai fazer outras atividades domésticas e depois resolve voltar. Com o cérebro mais arejado depois de tirar o pó das portas, varrer o carpete e lavar o banheiro novamente (sim, o eletricista instalou as lâmpadas e deixou restos de fios, gesso e adjacências por todos os cantos. Grrr...). Mas ficou legal. Minha cozinha com lixeira de pia amarelo fluorescente está uma gracinha. A geladeira conta com 3 itens em seu interior... E o quarto já é um quarto, não fosse o fato de o rádio-relógio xexelento que comprei estar bichado. Grr again. O Carrefour dessa cidade fica no cu do mundo.

sexta-feira, outubro 18, 2002

Tarde produtiva. Muitos e-mails-ICQ (aqui não posso nem chegar perto da página icq.com) e nada de trabalho, que tal?
Fazia tempo que não ia lá no Catarro. Como sempre digno de ser trash cultura!
E agora recebo torpedos aéreos. É mole, baby?
Vamos combinar? Hoje, óbvio, atrasadíssima, mas sem muita pressa de levantar e vir trabalhar, abri a janela do flat para sentir se estava ventando ou não e decidir o que vestir. Olho para baixo e vejo o big black bus da Sandy e Junior. Sim, amanhã eles fazem show aqui. No café da manhã não tinha mais um pão de queijo sequer porque toda a produção dos dois invadiu o lugar. Putz, como os caras comem.

Agora a dúvida cruel é: será que os dois também estão hospedados lá ou é só a rale que fica lá enquanto eles dormem no Sheraton?
Ontem teve festão da firma, quer dizer, mais ou menos da firma. Com o povo de artes e cinema. É muito legal ver o povo engravatado se espantando com o povo muuuuderno e suas peripécias, tipo pegação e agarração geral quando começou o "baile" ao som de DJs. Divertidíssimo com música nota 10.
Trimmmmmmmmm...
Ontem liguei para a CRT, solicitando uma linha telefônica (eu iria à falência múltipla se ficasse só com o celular). O prazo para instalação seria de 28 dias. Bem, acabo de receber a ligação no celular de que o instalador estava no lugar, mas tinha de ver o fio no apartamento... Bom, né? Isso porque eles iriam ligar para avisar antes de alguém ir até lá. Eficiente, mas nem tanto. Bom, já tenho até o número, mas não instalado!

quinta-feira, outubro 17, 2002

Concordo com isso:
Quem tem medo de Regina Duarte? - por Luiz Orlando Carneiro

Reza a Constituição, no inciso IV do artigo 5ª: ''É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato''. Outra cláusula pétrea (o inciso X do mesmo artigo) considera ''invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas''. A atriz Regina Duarte, na propaganda de seu candidato, José Serra, afirmou ter ''medo'' do futuro do país, com a eleição praticamente certa do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. Expressou seu pensamento, sem atingir a honra ou a imagem de Lula. Afinal, quem é que tem medo de ter a atriz dito que tem medo de um governo chefiado por Lula?

Só pode temer tal afirmação, estrategicamente usada pelos marqueteiros de Serra, numa batalha eleitoral aparentemente perdida, quem tem medo de externar seu pensamento sem antes consultar seu oráculo ou sua tribo. Ou procurar saber qual é a palavra de ordem do dia ou da semana. O renascimento do patrulhamento ideológico, num momento em que o Brasil dá ao mundo uma lição de democracia eletrônica, num primeiro turno transparente, sem o registro de uma só urna impugnada, é bem mais preocupante do que o medo de Regina Duarte.


Qualquer democrata, mesmo eleitor de Serra, terminado o jogo eleitoral com a vitória prevista de Lula, vai torcer para que o primeiro presidente representante do PT tenha sucesso, como chefe de Governo e chefe de Estado. O que é temível é o lulismo, como aliás todos os ismos exacerbados. Sem falar nos trágicos ismos, à direita e à esquerda, que ensangüentaram, no plano internacional, o século passado, basta que sejam lembrados deletérios ismos nativos que andaram ou andam por aí, como o getulismo, o janguismo, o coronelismo (do qual o carlismo baiano é expressão), o malufismo (sinônimo de um populismo em baixa), etc.

Ao próprio Lula não interessa o lulismo, nem o patrulhamento ideológico que surgirá, sem dúvida, dentro de seu próprio partido, que teve de se aliar a Deus e ao diabo para disputar o Planalto. Eleito, Lula será testado pela comunidade internacional do mesmo modo que a alta sociedade analisa como se porta, numa recepção, um nouveau riche, um emergente.
Achei nesse site.
Não vem ao caso em quem eu voto ou deixo de votar. Não vi o programa eleitoral com a Regina Duarte falando sobre medo, Lula e Serra (ainda bem que tem TV a cabo para me salvar do programa político). O fato é que estou irritada de ler tantos blogs e e-mails falando que o que ela fez foi um absurdo e coisa e tal. Poxa, cada um vota em quem quer, fala o que quer (desde que não ofenda o outro)... Mas parece que artistas e qualquer pessoa só podem expressar apoio se for ao Lula, ao PT à esquerda. Poxa, e se ela realmente acredita que o Serra é melhor na atual circunstância? E se for? Mas e se for o Lula? Pô, se for o Lula depois ela engole o que falou... Mas deixa ela falar o que quer.

Porra, cadê a democracia? A liberdade de expressão? Ou só há democracia e liberdade de expressão quando nos interessa?

Por outro lado o Eugênio Staub e o Rosset (dos tecidos) declararam apoio ao Lula. E aí? Ninguém vai falar que eles são vira-casaca, já que são bons capitalistas, mas estão apoiando o Lula? Ou quando nos interessa se pode ser vira-casaca? Hein?
Tô irritada com essa história.
Aqui, comer tatu significa comer lagarto (ou largato?), aquela carne de sanduíche de carne louca, sabe?
Esqueci. Relativo há dois dias: O calor nessa cidade é igual a calor de praia. Abafado, bem senegalês (faz tempo que não dizia isso. Mas a Claris adotou o termo e me lembrou!)
Isso porque é um eletricista daqui do banco.
Sim, ainda não posso ir à noite ao apê. Ainda não tenho uma lâmpada sequer. O eletricista me fez chegar 8h20 por lá e ele não apareceu. Tá, a sogra dele morreu. Poxa, mas ele devia ter ficado feliz e me dado o conserto de presente e não me cobrar os R$ 150 (é, ai meu santo din din que eu não tenho).

Bom, sábado chega meu quarto! Planejo me mudar no domingo.
Vivendo e aprendendo (depois de levar um cano do eletricista-ladrão-a-mão-armada)

Dicas da tia Lelê, escolada em vida de perua que mora alone:
Segundo as meninas do 02Neuronio, Vc tem que fazer uma listinha "porque todas
aquelas donas de casa poderosas têm uma em mãos, então vc vai precisar de uma
lista para disfarçar - não precisa consultá-la para fazer compras".

Outra coisa: "Vc deve ir ao setor de iogurtes infantis duas vezes. Uma para
comprar tudo o que vc sempre quis ter na geladeira, todos os danoninhos e
afins. A segunda vez é para se certificar de que comprou tudo, tudinho mesmo.
Ah! A partir de agora, sua vida será um comercial de congelados Sadia!"
:)))))))))

quarta-feira, outubro 16, 2002

This is my new blogchalk:
Brazil, Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Moinhos de Vento, Portuguese, Ale, Female, 26-30. :)
Hoje andei bastante pelos arredores do meu novo point. Terei como companhia o Rei dos Carpetes, o Mercado Quatro Estações. Tem a floricultura Bella Bimba (que nominho...) próximo. Tem igreja, mercadinho de horti-fruti (há anos não via isso). Uma padoca quase na esquina (isso pq em POA quase não há padarias). Dois sapateiros. Um super (aqui, supermercado é só super) Zaffari, ultracaro. Vários restaurantes de buffet livre a 3 ou 4 reaL. Uma loja meiga de cerâmica (já sei até o que quero comprar lá).

Por hora só.
Aliás, acho que minha sina será "Não saberás o porquê!". Sim, minha sina eterna. Por falar nisso, ontem fez um ano exatamente que entrei com a bunda e entraram com o pé. Consigo lembrar detalhes do período que começou nessa época. A pior dor que já senti até hoje. E que hoje ainda sinto falta, saudades. Que ainda hoje não posso ver um turco (modo de dizer) que me dá um treco. Que continuo com um imenso sinal de interrogação no meio do meu cérebro confuso e cheio de coisas. Que ainda sinto o cheiro. Que ainda sonho (sim, sonhei essa semana). E que ainda escuto sua voz.

Merda.
Gentes... esqueci de falar. Ontem recebi uma declaração por email! Tá, nada que eu já não soubesse antes. Por outro lado, o ser resolveu sumir e não me atender ao telefone. Vai cagar no mato, diria o meu sábio pai. O fato é que estou com raiva, com curiosidade e com vontade de falar poucas e boas e, é claro, saber o que aconteceu.
Sábado assisti com a Dani Possessão. Já viram que gostei, né?

No domingo foi dia de deixar aflorar minha porção doméstica, que é bem diminuta! Sofri diante de tantas opções de sabão, limpa-tudos-da-vida e tipos de panelas, copos e pratos. A parceirona foi, mais uma vez, a Dani. Minha salvadora em POA. Antes almoçamos e sofremos diante de um calor escaldante para esperar o mecânico dar um jeito no carro. Só porque um fusível queimou ele resolveu para geral. Humpf.

Ontem tive um churras de aniversário. (Será que posso colocar a foto aqui?)

Hoje, dando continuidade à semana-do-lar, fiz um faxinão no apartamento. Consegui sair de lá com todas as unhas quebradas, mas com o apartamento mega cheiroso e a tampa da privada instalada! Sim, eu fiz! Eu posso! Só não tive coragem de instalar a mangueira pra ligar o fogão ao gás.

Terei problemas na varanda. Tem uma árvore que insiste em deixar a varanda infestada de folhas exatamente logo depois que eu varri a dita cuja.
Assista:

terça-feira, outubro 15, 2002

Sabão em pó, bacia para vaso sanitário, lâmpada fluorescente para a cozinha, chuveiro, spot, campanhia. Ah, nada não. Só uma anotação breve!
Tenho de falar sobre o fim de semana. Não perca a atualização na quinta-feira, principalmente o trecho sobre o supermercado e Ale em sua versão dona de casa. Arghh...

sexta-feira, outubro 11, 2002


Roubei daqui.

See which Greek Goddess you are.
Achei aqui.

Mais uma leitora!
Pronto. Já estou com as chaves do meu apê de 49,95 m², mas com pseudo-suíte (o banheiro tem uma porta para a sala e uma porta de correr para o quarto) e varanda com churrasqueira.

E amanhã tenho de estar lá com um eletricistas às 9h da madruga. Eu mereço?
Gente, e essa história de o Enéas carregar um monte de idiota consigo para a Câmara. Isso que dá o povo ser burro e dizer "vou votar no Enéas só para zoar". Teve tanto neguinho pensando assim que um idiota que recebeu 247 votos vai estar lá. E aí? Depois reclamam. Depois reclamam!
Alexandre (from Santos), cadê você e seus e-mails-ICQ?
Na terça-feira fui ver com as gurias da family Show ver uma apresentação da OSPA (Orquestra Sinfônica de Porto Alegre) na União. Gente, amei!

Quero um CD com essa música do Gustav Mahler: 13. Sym No.5 in c#: IV. Adagietto. É linda!
Adoro esse blog!
Relógio portuga
Cirurgião plástico americano cria sutiã que estimula crescimento dos seios. (Tsc... tem gente que nunca experimentou uma camisa no tamanho certo, mas que ficou com o botão quase explodindo na área peitoral.)

O sutiã se chama Brava e tem um sistema de pressão a vácuo, que aumenta o tamanho dos petchos. Mas a mulher tem de ser disciplinada e usar o bicho por, pelo menos, 10 horas por dia.
Acabaram de me perguntar por e-mail quanto tempo se leva, num fim de tarde, para cumprir o trajeto CGH-GRU. E qual o meio mais barato para isso. Ah patatááááá, diria o bom e velho Steven Austin Zambrano.
E hoje volta o horário eleitoral na TV no RS.
Li ontem no jornal local:

Fran's Café deve abrir sua primeira loja em Porto Alegre. Uauuuuuuuuuuuuu! E o Habib's já tem o primeiro ponto comprado para sua primeira unidade no Sul. Que tal?

Como diz a Paty, agora só falta Casa do Padeiro e tudo mais como Piola, Nanako para o almoço japs no Centro e Noyoi para o jantar! E váááários outros.
Agora sou a feliz proprietária de uma geladeira (oops, refrigerador!) Consul 240 litros, um fogão Dako e uma TV Philips.

De uma coisa vocês podem ter certeza. Adquiri esses eletrodomésticos olhando o lado direito do menu: o preço. Tudo o que eu mais odeio fazer. Pechinchei, pesquisei e negociei. E como vocês sabem, tenho talento zero para essas funções. Mas deu certo!
A estada na terrinha, lógico, foi ótima. Com direito à festa de casamento (que estava muito legal, animada e foi a primeira cerimônia na qual eu chorei), churras de 60 anos do meu pai (com corpinho de 50, no máximo) e risadas com Ana Jama (remodelada pós-ares de Belém) e Rezinha (também remodelada na fase "esqueci que a adolescência já passou, então botei um piercing no umbigo!")
Surto!!!!!!!
Estou dando início a uma série de síncopes que estão me causando simples decobertas porto-alegrenses. Além de bauru (o sanduíche) ser torrada aqui (pra mim torrada é pão torrado na torradeira, certo?), a meteorologia promete calor de 40 graus para breve nesse local esquecido por Deus e amanhã, dia de Nossa Senhora Aparecida não teremos lojas, shoppings, restaurantes e qualquer coisa comercial aberta. E o pior, hoje deve sair finalmente minha carta de fiança para eu pegar a chave da minha residência de (pasmem!) 49,95 m² de área útil (mas com varanda e churrasqueira, plizzz). Não. Diga que é um sonho. Ah, por falar em sonho, nessa noite eu devo ter acordado umas 400 vezes, que tal?

terça-feira, outubro 08, 2002

Sem cobranças (já chega as dívidas no cartão e no cheque especial)
Devo; não nego. Escrevo quando quiser. E tenho dito.

quinta-feira, outubro 03, 2002

Ansiosa
Não vejo a hora de chegar em casa hoje. Por falar em casa, encontrei um blog (gostei!) made in São Caetano. Naquela cidade grande (ui!) há pelo menos dois blogs.

quarta-feira, outubro 02, 2002

Recado do meu amigo Luiz Rufatto:

Meus amigos, minhas amigas,

desde o ano passado estou trabalhando para colocar em funcionamento uma biblioteca comunitária no lugar onde moram meu pai e a minha irmã e família, um bairro operário na periferia de Cataguases. Inicialmente, consegui uma sala na igreja (católica) de São Cristóvão, mas as famílias protestantes, pentecostais, umbandistas, espíritas e de outros credos não freqüentavam o espaço por razões óbvias e os professores também, para não parecer proselitismo...
Bom, desde o dia 7 de setembro está funcionando a biblioteca, num amplo cômodo doado pela comunidade, com cerca de mil exemplares. Tem lá uma funcionária trabalhando semivoluntariamente (eu pago um "salário" pra ela...), que passa as tardes organizando os livros no aguardo do público, ainda absolutamente insipiente, mas que, qual gatos sentindo cheiro de peixe, desconfiadíssimos, estão chegando...
O que eu quero de vocês? Nada... Ou melhor, quase nada... Quando tiverem livros pra serem descartados, não se sintam constrangidos, enviem pro endereço abaixo, a comunidade agradece...

Biblioteca
Associação dos Moradores do Bairro da Taquara Preta
Rua Maria Alcina, 36
36770-000 Cataguases - MG


Podem mandar. Eu garanto que os livros não serão usados em escambo; muito menos serão queimados numa grande fogueira. assino embaixo.
Vai lá olhar que legal: http://knuttz.kit.net/iosII.swf
Terrinha!
Amanhà eu vou para São Paulo, lalaráláááááááá....

terça-feira, outubro 01, 2002

Meigo, né?