sexta-feira, outubro 25, 2002

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Da missa vocês não sabem nem a metade sobre a ida para Novo Hamburgo com queijo. Primeiro táxi da fila: golzola velhaco geração 0.0. Hunnn. O diálogo (depois de o ser quase fazer escalpo do meu pé ao fechar a porta):
-Para onde vamos?
-Pra Novo Hamburgo.
-Quanto a sra. costuma pagar para ir pra lá.
-Nunca paguei para ir pra lá.
-Hunnn... dá uns 50 quilômetros. E eu não conheço nada lá.
-Se você não conhece, imagine eu, que sou de São Paulo?
70 reais.
-O quê? Vamos negociar.
-Por que a senhora não vai de ônibus?
-*##@@@@*&^% (baixinho) Porque eu não conheço nada nessa terra.
-Por menos de 60 não dá. E aí, decidiu?
-Tá, vamos.

E fomos, numa megachuva. Com direito a quatro paradas para o ser perguntar onde ficava o lugar (numa das paradas tive o desprazer de ver o escroto coçar o saco ao entrar na sapataria para perguntar... ai que nojo). E uma parada no meio da rodovia, no acostamento com direito à marcha ré porque o imbecil achou que tinha errado. ^*%$#$#*&&)00^#!~ (P.S. Nesse ponto notei que a luzinha amarela da gasolina estava acesa!)

Eis que estamos quase chegando. O cara resmungando muuuuuito. E... Acabou a gasolina. Surto total. Eu xinguei, falei que não ia pagar, o cara surtou. Falei, ok, dá o recibo que pago. Mas minha vingança ainda estava por vir:
Saquei meu talão de cheques e tchannnn: "O que? Você ainda vai pagar com cheque? Se eu soubesse eu nem vinha."
"Cheque é dinheiro, não é? Se quiser, pegue!" Yes. Isso porque o imbecil nem notou que o checão é de São Paulo. Ou seja, vários dias para compensar, féladaputa.
Para arrematar: "Nunca mais pegue um passageiro sem gasolina. Você tem noção do que eu te faria se parasse na estrada?"
E como já tinha um táxi perto. Eu peguei outro táxi que me custou R$ 10 para andar 2 quilômetros. Que tal?
E no meio da briga com o ser toca o celula: "Oi, é fulana. Ale, onde você está? Estou te procurando porque vai começar a coletiva do xxx xxx".
Dá pra crer?

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