Oie, já estou de volta.... à vida. Pensa que é fácinho assim jejuar é?! Nem vem que não tem porque não é não. Principalmente quando seus nervos fecham seu estômago e não permitem que você coma... bem depois do horário permitido. Que raiva, bem que agora eu podia ter uma marmitinha de Tupervare (é, lê-se túpervare mesmo) com salpicão da mamãe, torta de batata e atum bem light. Ah, e claro, pavê da tia Dyna de sobremesa, já que eu nem consegui chegar perto dele com o cherinho doce. Eu morreria se colocasse uma colherada na boca.
Mas sobrevivi, estou aqui de novo, debruçada sobre minha mesa verde abacate que já foi de uns 2000 bancários (a contar pelo desgaste da coitada) e que me lembra a infância quando eu ia com a minha mãe no Banespão e fazia um rapa de papéis de depósito e afins para depois brincar de banco e escritório com a minha irmã. E claro, depois esquecer toda a papelada dentro da gaveta de talheres da minha mãe. Sim, tinha de ser armazenado nessa gaveta porque era mais legal. Era a única que fazia barulho de gaveta de escritório fechando. Ah, não torra hein. Me deixa, eu diria!
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