O dia em que eu disser que estou amando alguém pode chamar a ambulância e me internar. Se eu insistir, me dê um soco. Mas se isso acontecer de verdade e eu disser que pessoa X está sendo amada por mim como Y o foi, saiba que X tem tudo para ser das pessoas mais felizes do mundo. E se considerar como tal.
De momento é só porque a mala da minha irmã insuportável "quer dormir". Que vontade de socá-la.
quarta-feira, maio 29, 2002
segunda-feira, maio 27, 2002
Sabe, se essa tentativa não der certo acho que vou fazer uma reviravolta na minha vida. Algo que nunca esteve nos meus planos. Para melhor, sim, é claro. Sim, e algo que esteve sempre presente nas previsões.
Dudu, nem adianta me encher dizendo que uso metáforas. Não explico, não explico.
Dudu, nem adianta me encher dizendo que uso metáforas. Não explico, não explico.
No domingo continuei na cama. E no fim do dia liguei de novo. Perguntei se poderia ser no domingo ou na segunda. Ele disse que não daria, talvez na terça.
Fiquei de ligar na terça. E vou mesmo que tiver de me dopar, já que estou bem malzinha.
Vocês acham loucura. Eu sei. Mas amo esse homem. Será que dá para entender? Será que vocês me perdoam por amar? Sim, porque muita gente acha que estou fazendo loucura, me jogando para um nada. Pode até ser. Mas sempre, sempre, tive de pagar para ver. E no agora, eu digo que o amo. Amo de ainda chorar por ele. Amanhã se vão onze meses que o conheço. Era o "Feliz dia 28".
Fiquei de ligar na terça. E vou mesmo que tiver de me dopar, já que estou bem malzinha.
Vocês acham loucura. Eu sei. Mas amo esse homem. Será que dá para entender? Será que vocês me perdoam por amar? Sim, porque muita gente acha que estou fazendo loucura, me jogando para um nada. Pode até ser. Mas sempre, sempre, tive de pagar para ver. E no agora, eu digo que o amo. Amo de ainda chorar por ele. Amanhã se vão onze meses que o conheço. Era o "Feliz dia 28".
No sábado passei o dia todo na cama. Péssima. Noite sem dormir, calmante basic e muita dor. No domingo foi a mesma coisa.
No sábado liguei para o moço:
Israel? Tudo bem? É a Alessandra.
Oi, tudo bem?
Tudo. Tô ligando para desejar feliz aniversário. Que seja seu melhor aniversário. Você é uma pessoa muito especial para mim.
Obrigado por ter lembrado.
To ligando também para te convidar para jantar amanhã ou segunda.
Obrigada, eu gostaria muito, mas hoje não posso porque vai ter uma festinha para animar a minha avó que estava no hospital.
Eu não falei hoje. Tô falando sério. Te ligo amanhã.
Tá bom. Um beijo.
Outro. Tchau.
No sábado liguei para o moço:
Israel? Tudo bem? É a Alessandra.
Oi, tudo bem?
Tudo. Tô ligando para desejar feliz aniversário. Que seja seu melhor aniversário. Você é uma pessoa muito especial para mim.
Obrigado por ter lembrado.
To ligando também para te convidar para jantar amanhã ou segunda.
Obrigada, eu gostaria muito, mas hoje não posso porque vai ter uma festinha para animar a minha avó que estava no hospital.
Eu não falei hoje. Tô falando sério. Te ligo amanhã.
Tá bom. Um beijo.
Outro. Tchau.
Bom, fiquei no aeroporto até a hora de voltar. 17h05. Sorte que lá tem poltronas reclináveis bem aconchegantes. Tirei até um cochilo, até a hora em que chegou Nemora (novamente). Até Leôncio parou para conversar e me viu lá... toda podre.
Terrível. Vergonhoso. Deveria ter camisetas bregas de souvenir "estive no Salgado Filho e lembrei de você" ou então cuias de chimarrão com a mesma inscrição para trazer para o povo. Que tal?
Terrível. Vergonhoso. Deveria ter camisetas bregas de souvenir "estive no Salgado Filho e lembrei de você" ou então cuias de chimarrão com a mesma inscrição para trazer para o povo. Que tal?
Eis que chegamos ao Salgado Filho em POA e surprise.... tive de desembarcar de cadeira de rodas. Travei. E fui direto para o ambulatório. Tomei injeção (mais uma e fizeram compressa quente). Tava quase dormindo, até a hora que surgiu Nemora com um estridente "o que aconteceu com você, guria?????". Quase morri.
Bom... embarcamos (Nazira resolveu não ir... ela odeia Fokker 100 e quase morreu de dor de barriga com a possibilidade!). E com os cintos já afivelados tivemos de descer e trocar de aeronave... grrrrr
E tudo cpomeçou aí. Muita tensão, pouco espaço para as pernocas e um atraso de 2 horas e meia com congestionamento de aviões.
E tudo cpomeçou aí. Muita tensão, pouco espaço para as pernocas e um atraso de 2 horas e meia com congestionamento de aviões.
Por partes
Sexta-feira: Estive no aeroporto Salgado Filho e lembrei de você (poderia ser uma camiseta brega)
Acordei cedinho. E saquei que dona hérnia de disco não daria descanso. Parei com o taxista às 5h30 na Droga SP. O cara se recusou a mandar uma DexaCitoneurim em moi... Só porque não tinha receita. Pode? E eu travadinha. O jeito foi apelar à drogaria de Congonhas. Eis que saio da cabine de injeção e dou de cara com Leôncio.
Depois confusão com Cérebro e Nazira. E perdemos o vôo. Toca remarcar e dar início ao caos.
Sexta-feira: Estive no aeroporto Salgado Filho e lembrei de você (poderia ser uma camiseta brega)
Acordei cedinho. E saquei que dona hérnia de disco não daria descanso. Parei com o taxista às 5h30 na Droga SP. O cara se recusou a mandar uma DexaCitoneurim em moi... Só porque não tinha receita. Pode? E eu travadinha. O jeito foi apelar à drogaria de Congonhas. Eis que saio da cabine de injeção e dou de cara com Leôncio.
Depois confusão com Cérebro e Nazira. E perdemos o vôo. Toca remarcar e dar início ao caos.
quinta-feira, maio 23, 2002
Rolou uma consulta básica com Mãe Jama. Gente e não é que a auto-didata é porreta? Tudo o que já ouvi outras vezes ouvi novamente. E ela nem sabia disso.
Teve também o momento divã. Jama é minha terapeuta predileta. Pelo menos ela não fica me dando soco toda hora como a Rê (iiiih, acho que apanharei por essa depois).
Teve também o momento divã. Jama é minha terapeuta predileta. Pelo menos ela não fica me dando soco toda hora como a Rê (iiiih, acho que apanharei por essa depois).
E como sou uma pessoa movida a fortes emoções e impulsos, resolvi me convidar para jantar na Jaminha. E ficou instituido quarta-feira como o Dia da Sopa.
Uma noite agradabilíssima. Jama se divertindo para cozinhar.... Ela A-M-A... Godzilla se divertindo com os meus amendoins japoneses. A vaquinha mini da Thais do BBB atacando de coitadinha e ganhando um a um os homens da casa...
Uma noite agradabilíssima. Jama se divertindo para cozinhar.... Ela A-M-A... Godzilla se divertindo com os meus amendoins japoneses. A vaquinha mini da Thais do BBB atacando de coitadinha e ganhando um a um os homens da casa...
Bom, mas voltando às origens desse post. E não é que o apaixonado levou os Trovadores Urbanos para cantar em em pleno almoço no centrão fétido de SP. Ai... foi lindo. Juro que me segurei para não chorar.
Vocês bem sabem que dentro dessa cabeça maluca já passou a idéia de contratá-los. Seria algo num pique-nique (é assim?) no Ibirapuera. Tá.... não enche... sou débil mesmo. Bem Bridget.
Vocês bem sabem que dentro dessa cabeça maluca já passou a idéia de contratá-los. Seria algo num pique-nique (é assim?) no Ibirapuera. Tá.... não enche... sou débil mesmo. Bem Bridget.
Trova no almoço e sopão no jantar
Ai, hoje quase me debulhei em lágrimas na hora do almoço. Fui com a Regiane no almoço de aniversário de uma amiga dela no Lírico. Bom, até aí tudo bem. O emocionante da história é que essa amiga já foi noiva duas vezes, altas decepções. E agora está de casamento marcado com um cara apaixonado por ela e que a esperou por 4 anos. Sim, quatro anos. E ele olhava para ele de um jeito tão lindo. Nos olhos dele lia-se o amor que sente por ela.
Sim, eu passo mal com essas coisas. Sim, enlatados americanos e novelas, além é claro, de muitas comédias românticas (principalmente com a Meg Ryan) estragaram meus dois neurônios. Acredito no príncipe encantado e que o final pode ser feliz e maravilhoso. Para sempre. Meleca.
Ai, hoje quase me debulhei em lágrimas na hora do almoço. Fui com a Regiane no almoço de aniversário de uma amiga dela no Lírico. Bom, até aí tudo bem. O emocionante da história é que essa amiga já foi noiva duas vezes, altas decepções. E agora está de casamento marcado com um cara apaixonado por ela e que a esperou por 4 anos. Sim, quatro anos. E ele olhava para ele de um jeito tão lindo. Nos olhos dele lia-se o amor que sente por ela.
Sim, eu passo mal com essas coisas. Sim, enlatados americanos e novelas, além é claro, de muitas comédias românticas (principalmente com a Meg Ryan) estragaram meus dois neurônios. Acredito no príncipe encantado e que o final pode ser feliz e maravilhoso. Para sempre. Meleca.
segunda-feira, maio 20, 2002
Acho que preciso tecer alguns comentários. Sim, acho que a situação em israel seria muito mais simples hoje se o Sharon não tivesse ido fazer uma provocaçãozinha básica entre os árabes. E acho também que tudo seria mais tranquilo se os religiosos não estivessem nas suas colônias nos territórios ocupados. Minha opinião, OK? Antes que comecem vir para cá depois de ler o Catarro do amigo Sergiones e do Pletz.
Como vcs podem perceber nem é um assunto que me agrada muito. E tenho outras opiniões que fazem com que muita gente me odeie. Fazer o quê, não é mesmo?
Como vcs podem perceber nem é um assunto que me agrada muito. E tenho outras opiniões que fazem com que muita gente me odeie. Fazer o quê, não é mesmo?
domingo, maio 19, 2002
Escuro
Fui com a Tati e a tia Marta à CIP ver o documentário The Long Way Home, sobre o Holocausto e os anos seguintes até a fundação de Israel. Muito bom, mas longo demais. Ganhou o Oscar em 98. Esse é outro documentário do cara: http://www.ig.com.br/home/igler/artigos/0,,548,00.html.
Fui com a Tati e a tia Marta à CIP ver o documentário The Long Way Home, sobre o Holocausto e os anos seguintes até a fundação de Israel. Muito bom, mas longo demais. Ganhou o Oscar em 98. Esse é outro documentário do cara: http://www.ig.com.br/home/igler/artigos/0,,548,00.html.
Tô paranóica total. Liga não se eu falar muita besteira. Falar é uma terapia... Ai, estranho doutor Sidnei... Se você soubesse da minha vida hoje daria risada da minha cara e diria: Eu te disse, eu te disse, eu te disse... que nem aquela motinho pentelha daquele desenho velhão que eu não lembro o nome.
sábado, maio 18, 2002
Estou me sentindo um cocô do cavalo do bandido. Mezzo TPM, mezzo homens.... blargh, quem precisa deles? Sim, eu preciso, mas queria que tivessem manual de instruções ou que pudéssemos escolher o modelo, já que tem para todos os gostos.
Se eu pudesse escolher, pediria um clone do Dudu (mas com 1m90 de altura) ao doutor Albieri. Gente, meninas, ele manda muitas flores... Ai ai...
Se eu pudesse escolher, pediria um clone do Dudu (mas com 1m90 de altura) ao doutor Albieri. Gente, meninas, ele manda muitas flores... Ai ai...
Mandinga (é assim que escreve?)
Lição de quem aprendeu na pele (literalmente!). Na hora de unir o útil ao agradável, ou seja, os banhinhos da dona Marlene, com a santa Bôta, nunca. NUNCAAAAA use manjericão industrializado Kitano, de pacotinho....
Errr... digamos que você acaba tenho de tomar outro banho de novo por cima, porque as partículas da plantinha aderem ao seu corpo. Ou seja, nada bom para uma hora que peça antes um banho com a bôta.
Fora isso, entope todo o ralo do banheiro. (Dessa parte meu pai não vai gostar nadinha....)
Lição de quem aprendeu na pele (literalmente!). Na hora de unir o útil ao agradável, ou seja, os banhinhos da dona Marlene, com a santa Bôta, nunca. NUNCAAAAA use manjericão industrializado Kitano, de pacotinho....
Errr... digamos que você acaba tenho de tomar outro banho de novo por cima, porque as partículas da plantinha aderem ao seu corpo. Ou seja, nada bom para uma hora que peça antes um banho com a bôta.
Fora isso, entope todo o ralo do banheiro. (Dessa parte meu pai não vai gostar nadinha....)
sexta-feira, maio 17, 2002
terça-feira, maio 14, 2002
She is back! Ela voltou em seu mundo cor de rosa! (Depois, Lele, vc me ensina a dizer isso em francês!). Vai lá.
Irritada? E nem é TPM
Descobri que na verdade eu nem sabia o porquê de estar tão irritada. Verdade. Assumo. Recebi mais ligações com a mesma conversa e descubro que o que acho que me irritou foi a sinceridade. Isso mesmo. E já passou. E me ligou de novo, depois da yoga.
O fato é: há interesse em negociar! Mas confesso que preferia com negociações mais a longo prazo.
Descobri que na verdade eu nem sabia o porquê de estar tão irritada. Verdade. Assumo. Recebi mais ligações com a mesma conversa e descubro que o que acho que me irritou foi a sinceridade. Isso mesmo. E já passou. E me ligou de novo, depois da yoga.
O fato é: há interesse em negociar! Mas confesso que preferia com negociações mais a longo prazo.
domingo, maio 12, 2002
Depois de mais ou menos 7 meses foi publicado o frila que fiz pro Secco, na Veja.
Vê lá: http://www2.uol.com.br/veja/especiais/brasil/index.html. Já aviso que o conteúdo é exclusivo para assinantes. A matéria é sobre migração.
A pauta era sobre imigrantes vindos para o Brasil cada vez com mais graduação e bons cargos. Mas virou isso. Também.... depois de tanto tempo.... E deu um trabalhão. Vou colocar o meu texto original aqui:
Desde 1930, quando vieram os últimos imigrantes italianos para cultivar café, o Brasil não vê uma onda migratória tão forte como a que o País vive desde 1990, quando teve início a abertura econômica. A grande diferença é que agora, quem desembarca no País tem melhor nível de escolaridade que boa parte dos brasileiros, vem com emprego garantido e altos salários por conta do alto grau de especialização. Antes, imigrantes buscavam o Brasil como porto seguro contra fome e guerras. Era tudo ou nada, onde vinham tentar sobreviver.
Entre 1993 e o primeiro semestre de 2000, foram concedidas mais de 60 mil autorizações para estrangeiros trabalharem no Brasil. Mas o movimento nos aeroportos de gente que vem trabalhar principalmente em multinacionais não pára por aí. Em 1999, por exemplo, a Coordenação Geral de Imigração do Ministério do Trabalho emitiu 12 mil autorizações de trabalho para estrangeiros. Só no primeiro semestre do ano passado foram concedidas 11.575 autorizações desse tipo. No total, o País conta com aproximadamente 900 mil estrangeiros, de acordo com o Núcleo de Estudos da População da Universidade de Campinas (Unicamp). Isso sem contar os estrangeiros ilegais educação perto do zero, que vêm principalmente da Bolívia e do Peru. Enquanto norte-americanos, ingleses, alemães e franceses vêm para ocupar cargos diretivos no primeiro escalão das companhias, os peruanos e bolivianos desembarcam para trabalhar principalmente no setor têxtil, por baixíssimos salários. No geral, os países da Europa representam 40% das nacionalidades com autorização de trabalho aqui.
De acordo com a doutora em Ciências Sociais Rosana Baeninger, que faz parte do núcleo, essa nova onda de imigrantes vindo para cá é reflexo da reestruturação produtiva pela qual passa o País. Por isso quem vem traz na mala diplomas e mais diplomas. “O aumento de autorizações concedidas para técnicos e pesquisadores é resultado da abertura da exploração de petróleo e as privatizações nas áreas de telecomunicações e energia, além da demanda para os pólos de alta tecnologia em Campinas, São José dos Campos e São Carlos.”
Rosana considera a vinda dos estrangeiros para cá na década como importante não pelo número de entradas registradas pela Polícia Federal. Mesmo porque “o número de brasileiros que sai é bem maior, chega a quase 1,5 milhão, fora os ilegais, segundo o Ministério da Justiça”, mas pelo impacto econômico.
A vinda desses estrangeiros para o País só faz sentido quando contabilizado o volume de investimentos diretos estrangeiros e causados por fusões e aquisições.
De acordo com números do Banco Central, em 96 os investimentos diretos estrangeiros no Brasil – que levam em consideração apenas a entrada de novas empresas – somaram US$ 9,6 milhões. No ano passado, o volume mais que triplicou, chegando a US$ 33,3 milhões. Na última década, segundo estudo da Consultoria KPMG, foram realizados quase 3 mil processos de fusões e aquisições envolvendo empresas estrangeiras.
De acordo com Rosana, essa onda de imigrantes vindos para cá já está em seu segundo estágio. As primeiras empresas que vieram na década passada para cá traziam consigo seus principais dirigentes. Agora é vez de mandarem para cá seus técnicos mais especializados. “Em 1998 uma empresa cliente do setor de autopeças trouxe para cá 150 executivos. Hoje ficou apenas a metade deles. Já voltaram para o país de origem ou foram para outras unidades. Agora vêm os técnicos especializados”, conta Ricardo Xavier, presidente da Manager, empresa especializada na recolocação de executivos. Agora, as empresas que se instalam aqui valorizam o dirigente nacional. “Eles conhecem a cultura local, que é muito diferente de qualquer outro país e conhecem a legislação”, explica Xavier.
Tímido porém vultoso
Tudo começou com a abertura da economia durante o governo Collor, de maneira tímida, explica o sócio da KPMG, André Castelo Branco. Mas envolvendo cifras polpudas. “O processo de fusões internacionais no Brasil começou com a privatização da siderurgia e outros setores de infra-estrutura, que normalmente atraem grandes nomes dos investimentos, com apetite pelo risco.” O ápice das fusões ocorreu em 97, com o início da privatização das telecomunicações e do setor de energia. Isso abriu caminho para empresas menores olharem para o Brasil, sem falar na confiança a mais dada para o segmento bancário. Antes, a restrição para a entrada de bancos cortava qualquer vontade. Era no esquema da reciprocidade. Se três agências de banco nacional – principalmente o Banco do Brasil – eram abertas nos Estados Unidos, o Citibank também podia abrir três agências por aqui. “O inglês HSBC pode ser considerado o propulsor dos investimentos bancários estrangeiros no País”, diz o ex-ministro da Fazenda Mailson da Nóbrega.
Castelo Branco mostra que a tendência das fusões com grupos estrangeiros é só de crescimento – mesmo que o ritmo passe a ser mais lento com as avaliações de retração mundial da economia. No primeiro semestre deste ano já foram concretizados 118 negócios envolvendo estrangeiros. “A quebra do monopólio na exploração do petróleo já gerou várias operações e daqui para frente só vai crescer o volume. O mesmo acontece com as teles, que agora precisam de fornecedores de produtos e serviços.” O consultor também aposta na tecnologia da informação como setor atraente para empresas importadas e seus executivos. “A euforia da Internet já passou. Agora é a vez de poucos e bons grupos. Esse setor tem uma facilidade muito grande em estabelecer negócios, diferente de investimentos em petróleo.”
“Ainda temos muito a crescer. O estoque de capital estrangeiro do Brasil é menor que o da China. Lá, o volume chega a 40% do Produto Interno Bruto (PIB). Aqui, ele não ultrapassa 25% do PIB”, diz Mailson. Segundo André Castelo Branco, daqui em diante será a vez de estrangeiros seguirem a trilha das privatizações de saneamento básico, bancos estaduais e das rentáveis universidades. “A Inglaterra basicamente iniciou o sistema de fusões na década de 70. E até hoje tem espaço para isso, principalmente na área social. De três anos para cá, a moda é investir em hospitais. Por isso, pelo menos até 2006 muitas empresas ainda virão para cá.” Ou seja, ainda muita gente desembarcará nos aeroportos de Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais, que são os locais que mais receberam trabalhadores estrangeiros com alto grau de excelência no ano passado.
Benefícios extras
Com a desculpa de estarem expatriados, os executivos estrangeiros no Brasil, na média, ganham o dobro que o empregado brasileiro em cargo semelhante entre salário e benefícios. Ou seja, na ponta do lápis, em reais, a remuneração de um estrangeiro no cargo de presidente, por exemplo, pode chegar a quase R$ 250 mil. Segundo a pesquisa de cargos e salários da Manager, a remuneração para um brasileiro no mesmo cargo varia de R$ 44 mil a R$ 114 mil.
Normalmente o salário é recebido em dólar, e entre os benefícios há uma salário extra e férias em dobro, com direito a até duas passagens aéreas por ano para o país de origem – o que é válido para toda a família. Muitos ainda têm casa alugada pela companhia ou reembolso de parte do aluguel, além de curso de português para toda a família.
E com todas essas regalias, muitos querem ficar no País, mesmo que o contrato de trabalho e a autorização á tenham vencido. Segundo o Ministério da Justiça, entre 1990 e 1999, 16,1 milhões de estrangeiros entraram no País. Somente 11 milhões sairam.
Vê lá: http://www2.uol.com.br/veja/especiais/brasil/index.html. Já aviso que o conteúdo é exclusivo para assinantes. A matéria é sobre migração.
A pauta era sobre imigrantes vindos para o Brasil cada vez com mais graduação e bons cargos. Mas virou isso. Também.... depois de tanto tempo.... E deu um trabalhão. Vou colocar o meu texto original aqui:
Desde 1930, quando vieram os últimos imigrantes italianos para cultivar café, o Brasil não vê uma onda migratória tão forte como a que o País vive desde 1990, quando teve início a abertura econômica. A grande diferença é que agora, quem desembarca no País tem melhor nível de escolaridade que boa parte dos brasileiros, vem com emprego garantido e altos salários por conta do alto grau de especialização. Antes, imigrantes buscavam o Brasil como porto seguro contra fome e guerras. Era tudo ou nada, onde vinham tentar sobreviver.
Entre 1993 e o primeiro semestre de 2000, foram concedidas mais de 60 mil autorizações para estrangeiros trabalharem no Brasil. Mas o movimento nos aeroportos de gente que vem trabalhar principalmente em multinacionais não pára por aí. Em 1999, por exemplo, a Coordenação Geral de Imigração do Ministério do Trabalho emitiu 12 mil autorizações de trabalho para estrangeiros. Só no primeiro semestre do ano passado foram concedidas 11.575 autorizações desse tipo. No total, o País conta com aproximadamente 900 mil estrangeiros, de acordo com o Núcleo de Estudos da População da Universidade de Campinas (Unicamp). Isso sem contar os estrangeiros ilegais educação perto do zero, que vêm principalmente da Bolívia e do Peru. Enquanto norte-americanos, ingleses, alemães e franceses vêm para ocupar cargos diretivos no primeiro escalão das companhias, os peruanos e bolivianos desembarcam para trabalhar principalmente no setor têxtil, por baixíssimos salários. No geral, os países da Europa representam 40% das nacionalidades com autorização de trabalho aqui.
De acordo com a doutora em Ciências Sociais Rosana Baeninger, que faz parte do núcleo, essa nova onda de imigrantes vindo para cá é reflexo da reestruturação produtiva pela qual passa o País. Por isso quem vem traz na mala diplomas e mais diplomas. “O aumento de autorizações concedidas para técnicos e pesquisadores é resultado da abertura da exploração de petróleo e as privatizações nas áreas de telecomunicações e energia, além da demanda para os pólos de alta tecnologia em Campinas, São José dos Campos e São Carlos.”
Rosana considera a vinda dos estrangeiros para cá na década como importante não pelo número de entradas registradas pela Polícia Federal. Mesmo porque “o número de brasileiros que sai é bem maior, chega a quase 1,5 milhão, fora os ilegais, segundo o Ministério da Justiça”, mas pelo impacto econômico.
A vinda desses estrangeiros para o País só faz sentido quando contabilizado o volume de investimentos diretos estrangeiros e causados por fusões e aquisições.
De acordo com números do Banco Central, em 96 os investimentos diretos estrangeiros no Brasil – que levam em consideração apenas a entrada de novas empresas – somaram US$ 9,6 milhões. No ano passado, o volume mais que triplicou, chegando a US$ 33,3 milhões. Na última década, segundo estudo da Consultoria KPMG, foram realizados quase 3 mil processos de fusões e aquisições envolvendo empresas estrangeiras.
De acordo com Rosana, essa onda de imigrantes vindos para cá já está em seu segundo estágio. As primeiras empresas que vieram na década passada para cá traziam consigo seus principais dirigentes. Agora é vez de mandarem para cá seus técnicos mais especializados. “Em 1998 uma empresa cliente do setor de autopeças trouxe para cá 150 executivos. Hoje ficou apenas a metade deles. Já voltaram para o país de origem ou foram para outras unidades. Agora vêm os técnicos especializados”, conta Ricardo Xavier, presidente da Manager, empresa especializada na recolocação de executivos. Agora, as empresas que se instalam aqui valorizam o dirigente nacional. “Eles conhecem a cultura local, que é muito diferente de qualquer outro país e conhecem a legislação”, explica Xavier.
Tímido porém vultoso
Tudo começou com a abertura da economia durante o governo Collor, de maneira tímida, explica o sócio da KPMG, André Castelo Branco. Mas envolvendo cifras polpudas. “O processo de fusões internacionais no Brasil começou com a privatização da siderurgia e outros setores de infra-estrutura, que normalmente atraem grandes nomes dos investimentos, com apetite pelo risco.” O ápice das fusões ocorreu em 97, com o início da privatização das telecomunicações e do setor de energia. Isso abriu caminho para empresas menores olharem para o Brasil, sem falar na confiança a mais dada para o segmento bancário. Antes, a restrição para a entrada de bancos cortava qualquer vontade. Era no esquema da reciprocidade. Se três agências de banco nacional – principalmente o Banco do Brasil – eram abertas nos Estados Unidos, o Citibank também podia abrir três agências por aqui. “O inglês HSBC pode ser considerado o propulsor dos investimentos bancários estrangeiros no País”, diz o ex-ministro da Fazenda Mailson da Nóbrega.
Castelo Branco mostra que a tendência das fusões com grupos estrangeiros é só de crescimento – mesmo que o ritmo passe a ser mais lento com as avaliações de retração mundial da economia. No primeiro semestre deste ano já foram concretizados 118 negócios envolvendo estrangeiros. “A quebra do monopólio na exploração do petróleo já gerou várias operações e daqui para frente só vai crescer o volume. O mesmo acontece com as teles, que agora precisam de fornecedores de produtos e serviços.” O consultor também aposta na tecnologia da informação como setor atraente para empresas importadas e seus executivos. “A euforia da Internet já passou. Agora é a vez de poucos e bons grupos. Esse setor tem uma facilidade muito grande em estabelecer negócios, diferente de investimentos em petróleo.”
“Ainda temos muito a crescer. O estoque de capital estrangeiro do Brasil é menor que o da China. Lá, o volume chega a 40% do Produto Interno Bruto (PIB). Aqui, ele não ultrapassa 25% do PIB”, diz Mailson. Segundo André Castelo Branco, daqui em diante será a vez de estrangeiros seguirem a trilha das privatizações de saneamento básico, bancos estaduais e das rentáveis universidades. “A Inglaterra basicamente iniciou o sistema de fusões na década de 70. E até hoje tem espaço para isso, principalmente na área social. De três anos para cá, a moda é investir em hospitais. Por isso, pelo menos até 2006 muitas empresas ainda virão para cá.” Ou seja, ainda muita gente desembarcará nos aeroportos de Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais, que são os locais que mais receberam trabalhadores estrangeiros com alto grau de excelência no ano passado.
Benefícios extras
Com a desculpa de estarem expatriados, os executivos estrangeiros no Brasil, na média, ganham o dobro que o empregado brasileiro em cargo semelhante entre salário e benefícios. Ou seja, na ponta do lápis, em reais, a remuneração de um estrangeiro no cargo de presidente, por exemplo, pode chegar a quase R$ 250 mil. Segundo a pesquisa de cargos e salários da Manager, a remuneração para um brasileiro no mesmo cargo varia de R$ 44 mil a R$ 114 mil.
Normalmente o salário é recebido em dólar, e entre os benefícios há uma salário extra e férias em dobro, com direito a até duas passagens aéreas por ano para o país de origem – o que é válido para toda a família. Muitos ainda têm casa alugada pela companhia ou reembolso de parte do aluguel, além de curso de português para toda a família.
E com todas essas regalias, muitos querem ficar no País, mesmo que o contrato de trabalho e a autorização á tenham vencido. Segundo o Ministério da Justiça, entre 1990 e 1999, 16,1 milhões de estrangeiros entraram no País. Somente 11 milhões sairam.
sábado, maio 11, 2002
Bota
Poucas considerações podem ser feitas aqui sobre a noite de hoje. São 1h16 e acabei de chegar.
A bota definitivamente é poderosa. O efeito dura pelo menos uma semana.
Definitivamente estou certa em comprar meus papatinhos de matar barata no canto da sala e de saltos altíssimos. Sim, sou sapatóloga.
Vai ser foda! Só isso. (o que vai ser foda? ah, só pelo telefone ou pessoalmente, meninas!)
Vou dormir.
Poucas considerações podem ser feitas aqui sobre a noite de hoje. São 1h16 e acabei de chegar.
A bota definitivamente é poderosa. O efeito dura pelo menos uma semana.
Definitivamente estou certa em comprar meus papatinhos de matar barata no canto da sala e de saltos altíssimos. Sim, sou sapatóloga.
Vai ser foda! Só isso. (o que vai ser foda? ah, só pelo telefone ou pessoalmente, meninas!)
Vou dormir.
quarta-feira, maio 08, 2002
Tenho de me retratar publicamente. Gonzo era um apelido para falar de um ser estranho. Gente, com isso descubro o quão má posso ser. Foi eu quem deu o apelido. Então sou a responsável por essa maldade basic. O cara é super gente fina. Rio o dia todo com o cara. Sim, não posso negar que seu estilo black-total-de-colete é um tanto quanto exótico. Mas o cara é super do bem mesmo. Divertidíssimo com suas piadas e histórias pessoais (totalmente insólitas). Tomara que o cara fique ad eternum.
Um defeito (e grave!): é amigo de Elfo. Eca!
Um defeito (e grave!): é amigo de Elfo. Eca!
segunda-feira, maio 06, 2002
Momento marketing:
Jaminha voltou às atividades normais. Lê lá!
Presentinho pra Dudu Bon Vivant Doentinho!
Ele gosta de Ades! Lê lá. O cara é muito do bem e divertido.
Jaminha voltou às atividades normais. Lê lá!
Presentinho pra Dudu Bon Vivant Doentinho!
Ele gosta de Ades! Lê lá. O cara é muito do bem e divertido.
Por falar em santinha, sinto que se não ligar essa semana pra minha linda Fê, uma amizade de anos irá ralo abaixo.
Por falar em amizade de anos, antes de ir para a Yola no sábado, encontrei a Vã, que mora na mesma rua que eu e não a via há muuuuito tempo. Fui com ela ao apê que será do casal (4 de outubro o dia do casório com o meu vizinho). Tudo muito lindinho está ficando.
Por falar em amizade de anos, antes de ir para a Yola no sábado, encontrei a Vã, que mora na mesma rua que eu e não a via há muuuuito tempo. Fui com ela ao apê que será do casal (4 de outubro o dia do casório com o meu vizinho). Tudo muito lindinho está ficando.
Yes... estou muito relax. E parece estar funcionando. Há uma hora recebi um telefonema. Muito bem. Ótimo ainda por não estar mega ultra empolgada. O tombo costuma ser menor: palavra de quem sabe!
Como poderia deixar de dizer que tudo sob os auspícios de Iracilda santa! O treco fede que é uma coisa, santinha Jama.
Como poderia deixar de dizer que tudo sob os auspícios de Iracilda santa! O treco fede que é uma coisa, santinha Jama.
Muito bem, obrigada
Sério, enquanto a TPM não chegar, posso dizer que estou muito bem. Lógico que às vezes os pensamentos me traem trazendo coisas que não deveria. Mas no geral estou bem animadinha, depois de um legal fim de semana com direito a jantar (japs, of course), sorvete e café em boa companhia (depois uma inusitada volta para conhecer o estádio do Azulão a 1h (!)) e um dia maravilhoso com Rezuca no domingo.
No domingo, finalmente conheci o super Abade. E com direito a "olhinho"de modeletes sem olheiras... Ai, que dó deu de tirar a maquiagem basic antes de dormir...
Sério, enquanto a TPM não chegar, posso dizer que estou muito bem. Lógico que às vezes os pensamentos me traem trazendo coisas que não deveria. Mas no geral estou bem animadinha, depois de um legal fim de semana com direito a jantar (japs, of course), sorvete e café em boa companhia (depois uma inusitada volta para conhecer o estádio do Azulão a 1h (!)) e um dia maravilhoso com Rezuca no domingo.
No domingo, finalmente conheci o super Abade. E com direito a "olhinho"de modeletes sem olheiras... Ai, que dó deu de tirar a maquiagem basic antes de dormir...
quarta-feira, maio 01, 2002
Passagem rápida + I love sushi man
Bom, amanhã às 6h10 um táxi me pegará para ir a Congonhas. Às 7h58 embarco para Ribierão Preto, para fazer umas matérias no Agrishow. Legal.... (Andréa querida, vc fica me devendo essa... hehehe)
A parte do sushi é que hoje me deu na louca de fazer um jantar japs. Tsc... Cade centavo que gasto nos japs da vida valem. E como. O trabalho que esses baianos genias que são maioria entre os sushi man têm não tá escrito. Parabéns pra eles. To me sentindo a própria sereia: com perfume de salmão. A cozinha ficou com arroz (que não ficou no ponto) até o cu. Mas ainda chegarei lá. Assim que as finanças ficarem estáveis farei um curso de sushi. Ai voltaremos a conversar.
Bom, amanhã às 6h10 um táxi me pegará para ir a Congonhas. Às 7h58 embarco para Ribierão Preto, para fazer umas matérias no Agrishow. Legal.... (Andréa querida, vc fica me devendo essa... hehehe)
A parte do sushi é que hoje me deu na louca de fazer um jantar japs. Tsc... Cade centavo que gasto nos japs da vida valem. E como. O trabalho que esses baianos genias que são maioria entre os sushi man têm não tá escrito. Parabéns pra eles. To me sentindo a própria sereia: com perfume de salmão. A cozinha ficou com arroz (que não ficou no ponto) até o cu. Mas ainda chegarei lá. Assim que as finanças ficarem estáveis farei um curso de sushi. Ai voltaremos a conversar.
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