Sleepless in POA
Consegui completar uma semana sem dormir. Ontem meu cérebro era um emaranhado de minhocas, a luz verde do rádio-relógio estava incomodando, o barulho do ar, o calor do ar, o frio sem o ar, o féla-da-puta do passarinho que resolveu soltar a voz às 3h30 da manhã, o vento que resolveu soprar forte, a chuva na mesma hora, a janela que estava aberta. Grrrrrr... Estou em pandarecos.
A parte boa. No domingo, o churras com a família amiga foi o máximo. Eles são muito legais. Eu me diverti muito mesmo. Até quando o anfitrião viu que a tapada da loja de tortas deixou o preço na caixa de trufas. "Poxa, com o que vc pagou, poderia nos levar para jantar." Esse foi o comentário e o suficiente para me deixar roxa. O pior é que cheuqei se estava OK assim que cheguei ao flat, mas a vaca deixou a etiquetinha por baixo da fita que enfeitava. Vaca tripla.
Fui com eles ao Kol Nidrê.
Na segunda não fui muito ortodoxa, mas o que valeu foi conhecer mais uma sinagoga e mais um ritual muderno, meio show de pirotecnia. Acho que foi a primeira vez que chorei. Talvez por ser a primeira vez que passo longe de casa e de todos.
Depois foi a vez do mega-jantar onde todos esperavam "a moça de São Paulo". Foi muito bom, fui super bem recebida. Para se ter uma idéia, havia 12 diferentes sobremesas. Uma senhora anfitriã trajando seu tailleur risca-de-giz. Manja aquelas velhas sacudidas, elegantes... Adorei.
Só teria sido perfeito se eu tivesse dormido.
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