Bridget na aula
Coloquei de lado o meu ódio infantil na época do Renascença das aulas de localizada. Eu até pagava para não ter de fazer 200 abdominais, 387 flexões e tudo de mais ruim do mundo e que serve para modelar peitoral, bumbum e adjacências…
Bom, lá fui eu e me apresentei ao professor. O pavor era tanto (afinal estava rodeada por vários filés de babaletas). Um segundo depois já não lembrava do nome do teacher. Mas tudo bem.
Em 5 minutos de aula eu era um suor humano, pingava, o cabelo pulava enxarcado. As bochechas roxas e não de vergonha, mas de falta de ar, ou alguma outra síndrome própria dos sedentários que resolvem aderir à vida saudável. Detalhe: antes da aula me aqueci com 20 minutos de bicicleta. Achei que ia cair, feito a Bridget, no filme, quando ela faz umas 200 horas de bicicleta e cai dura no chão quando termina a série bááááásica.
Os filés deixaram a aula todos lindos, perfeitos como se não tivessem levantado uma palha e eu lá… toda esbaforida, suada, feia, desmontada. Um monstro.
Mas sabe que na verdade fui bem. O professor advertiu que eu poderia me enrolar no aquecimento, que necessitava de coordenação motora. Não errei uma! É engraçado, mas acho que é uma espécie de memória que ficou guardadinha lá no fundo quando eu chegava às 6h30 da manhã na academia em São Caetano. Anos atrás.
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