domingo, maio 11, 2003

Pra melhorar tudo, depois de dormir a uma da manhã na sexta-feira (A Losane me carregou pra jantar para eu não chorar, mas vocês me conhecem... restaurante não é sinônimo de inibição pra mim), acordei às 5h30 para pegar o vôo das 7h para SP (sim, eu mudei de sexta para sábado porque o moço ia jantar em casa na sexta). Tá, cheguei às 6h15 no Salgado Filho. E daí? Não dava pra enxergar um palmo na frente do nariz. Ah... vôo cancelado e aeroporto fechadinho. Encaixe no vôo das 9h. Bom, né? Ah... claro, vôo previsto depois da abertura do tempo para às 11h40. Que tal? Tempo suficiente para cortar os pulsos e encarnar de novo a rena do nariz vermelho. Depois de adquiridas a Estilo, a Cláudia (com uma matéria sobre solteiras por opção, com moças bonitas da minha faixa etária), o Topless - da Marta Medeiros (que não li), resolvi dar mais uma voltinha pela livraria. Encontrei o que queria: Claudia Tajes e seu Dez (quase) amores. Pensei: ou me afundo de vez ou vejo que não sou a única Bridget do mundo. Respirei, li a contracapa assinada pela Marta Medeiros. li de novo o mesmo texto da contra na orelha. Vi o preço: R$ 21,80. Nada de outro mundo. Comprei. E comecei a ler na seqüência. Devorei, mesmo porque eu não tinha fones de ouvido para ver o Estilo TAM e não estava a fim de conversa com ninguém, nem para pedi-los. Cheguei a São Paulo a uma página do fim. Muitas risadas e auto-reconhecimentos depois. Eu também sou Maria Ana. Alívio, sentada ao lado de um representante gordo da Miolo e uma enfermeira diretora de hospita que lia a notícia sobre o avião que ficou sem porta exatamente na decolagem. Ah, e antes disso, o gordo ainda me cutucou na coxa umas 3 vezes pensando que talvez eu fosse seu cinto de segurança.

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