Passeio? Só se for no inferno.
A minha tese de que vim nessa vida a passeio é furada. Passeio, só se for no inferno. As últimas notícias dão conta disso:
- adotei uma cã que se acha uma yorkshire na pele de vira-lata. Sim, ela é uma york-lata. Nesse exato momento está internada na Mundo Animal, consumindo muitos dinheiros meus. Sim, fluidoterapia, vitaminas, antibióticos. E latas de comida que abriram o apetite da moça. Sim, para ela não bastou Royal Canin e muito carinho. A bicha está desidratada, com pneumonia. O exame de sangue dá conta de uma muito possível cinomose. Ou seja, uma excelente pauta pra jornal: a prefeitura de Porto Alegre, por meio de seu centro de zoonoses e uma ONG fazem festivais de doação de cães e gatos. E você, toda pró-terceiro setor e pró-animais indefesos, adota um exemplar lindinho, fofo, meigo, todo carente. E leva pra casa um saco de doenças. Epa, mas controle de zoonoses não é para evitar a proliferação das doenças? Hunnn, algo de podre no reino da Dinamarca. (Pense só: é muito provável que todos que levaram animais no mesmo dia que eu estejam com cães doentes em casa)
- A Roberta, médica da Twiggy, me pediu autorização para usar um antibiótico que cada ampola custa R$ 25. E são necessários pelo menos 3 deles. E quem vai dizer que não? Ainda mais depois do Dia Mundial Ambiente?
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