Nada é tão ruim que não possa piorar (era o lema no Jornal da Tarde)
Pois é assim mesmo a vida. Primeira sessão de terapia do ano. Uma certa ansiedade. Tenho de acordar mais cedo para deixar também a chave de casa com a síndica, pois farão vistoria em todo o prédio. OK. Saio às 8h com sacola de lixo numa mão, sacola com goiabada pra colega da firma na outra, a bolsa e a chave do carro. E só. E quando me dou conta é tarde demais novamente. Pela segunda vez nessa minha vida em Porto Alegre tranquei a chave de casa dentro da mesma. E dessa vez até o celular ficou trancado. Ok, respirei fundo e tudo bem (já tinha tomado a bolhita do dia, notem bem). Sai do prédio à caça de um chaveiro (por sorte tem dois num raio de menos de um quarteirão): dei cinco passos e o salto da minha sandália pink (a sandália, e não o scarpin, notem bem) rachou no meio. É, ele não soltou... ele ficou rachado. E toca eu andar com o pé na pontinha e atravessar a avenida assim. E ainda ter de ouvir do chaveiro: “É por essas coisas que eu levanto com o pé direito da cama todos os dias”. Ok, R$ 10 depois ainda consegui chegar apenas 5 minutos atrasada à santa Neide.
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