sábado, agosto 28, 2004

Tenho uma lista de coisas das quais sentirei falta em Porto. Dos amigos nem vale falar: são o ar que respiro. Mas tem a torta de sorvete (inigualável), o pôr do sol que vejo da janela da firma, a Balonê e pasmem: a sensação de ser vigiada. Sim, aqui eu - que conheço pouca gente - sempre encontro pelo menos uma pessoa conhecida em qualquer lugar que eu vá. Isso me dá fobia - por exemplo, imagine dar de cara com sua psicóloga na night?. Mas ao mesmo tempo é interessantíssimo. Por exemplo: você janta com seu amigo, toma uma água na seqüência com outra amiga e leva o amigo para casa. No caminho vê gente conhecida saindo de um lugar legal. Dá meia volta para dar uma de espiã. E assim, em Porto, você pode encontrar fulano ou sicrano no almoço ou no ponto de drogas mais trash da cidade. Que fique claro: óbvio que dei minhas voltinhas de carro para ver o rumo da figura. Não fui comprar drogas. Tem coisas que o dinheiro não compra. Para algumas outras, só Porto tem.

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