terça-feira, fevereiro 01, 2005

Não me sai da cabeça... há 3 dias
Animal como só, definitivamente o homem (não no masculino) é animalesco, com instintos mais estranhos. Tem prazer em cutucar a ferida. E a cada nova casquinha que insiste em aparecer vai lá de novo e arranca. E se possível ainda joga iodo em cima. Pra arder um pouquinho. Se é coisa de córtex não-desenvolvido não sei, mas é fato. Gosta de escarafunchar, cavocar para sair tudo de podre. Se inflamar tudo bem. Dói um pouco mais. E esse é objetivo. Em seus xxx minutos de duração teatral com diálogos cínicos, calcados no mais negro humor, Closer mostra que não basta ser traído: tem de saber quando, onde, como - o como é o mais importante -, por que, quem e quantas vezes. Um lide completo.
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Neide, sábia, já dizia que há muitas pessoas para as quais o amor simplesmente não basta para se ficar com alguém. Tá, não estou falando de que é preciso também admirar, respeitar... Não, acho que entendem, né?
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Agora o comentário mulherzinha:
Jude Law é tudo. Ok, isso não é novidade. Mas é tudo também com cara de fracassado, óculos e cabelo despenteado.
Clive Owen e sua barba por fazer. Falar mais o quê?
Natalie Portman é ótima. Principalmente no clube, em manobras contorcionistas.
Julia Roberts: já li e ouvi vários comentários de que está péssima. Acho que não. Acho que o papel dela é esse mesmo. Ser dissimulada, fingindo realmente ser um nada. Aqueles pessoas que não têm um pingo de sal.
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Preciso da trilha. Mas não foi lançada nem nos EUA.


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