Com 30 anos fui pela primeira vez a uma rave. Sempre achei que não teria saco para technera horas a fio. Mas até que curti a música, óbvio que não os 3 dias do cruzeiro com rave com destino a Búzios. (É, a rave foi no
Island Escape.) Mas eu curti, curti ver o nascer do Sol ao som da eletrônica. E o povo a mil, o tempo todo. Bala era literalmente coisa de criança. Marombados com seus corpos talhados ao detalhe louquíssimos ao lado de suas Barbies+filés-de-borboleta+Patys-ou-alternativas. Todos loucos. E, como já disse, balinha, era brinquedo de iniciante. O negócio agora é o tal anestésico de cavalo (
ketamina ou
Special K). Vi, olhei a movimentação e fiquei avaliando o que leva uma pessoa a fazer isso. Sim, sou caretésima. E confesso que não entendo. E o pior: os caras e as minas que usam são os mesmos que são sinônimo da atual geração saúde, de academia, do açaí com granola. Na boa: geração saúde sou eu, com minhas curvas generosas que, desde criança, aprendeu que comer bem é que é ter saúde.