terça-feira, novembro 12, 2002

No Mínimo dor de cotovelo. Quem falou que quem gosta de Marisa Monte queira apenas ouvir composições com a mais extrema inteligência e seja adepto de leituras pseudo-freudianas-junguianas-com-física-quântica? Hein? Sim, parece dor de cotovelo porque o cara sabe que vai vender e ele tem de engolir que ouve as pessoas contando Amor I Love You até hoje. Que coisa chata. Coisa de jornalista que acha que só o ininteligível é bonito. Bonito o cacete. Duvido que o imbecil entenda lhufas de umas coisas estranhas que aparecem por aí. E olha que normalmente gosto muito do que o cara fala.

O fato é que gostei. Sou fanzona da Marisa Monte. Acho a mulher um show por si só no meio da timidez dela na hora de dar entrevista, mas que no palco atrai todo mundo. E adoro ouvir Já Sei Namorar no repeat váááááárias vezes seguidas enquanto estou no banho (e como o exaustor do banheiro permite que se ouça o que ocorre nos outros apartamentos, quero que me conheçam por isso). Cantora-de-Marisa-Monte-no-chuveiro-bem-desafinada. Carnavália com sua combinação "boba" é tudo de mais legal. Velha Infância é a coisa mais meiga. E Pé em deus/Fé na alma é mó legal.

E nem gosto do Arnaldo Antunes (acho ele metido a intelectualóide exagerado e feio). E o Carlinhos Brown, apesar de não fazer o meu estilo faz o povo levantar pra dançar.

Pronto. Fiquei brava. Vai ver foi o efeito da carne (ainda) de ontem. Arghhhh

Nenhum comentário: