segunda-feira, junho 09, 2003
Ontem o dia estava lindo (Tá, perdi boa parte do dia, já que acordei às 12h40 com o telefone berrando ao meu lado – aliás, o telefone e o celular são as únicas coisas ao meu lado na hora de dormir, ah e claro o outro travesseiro, que existe só pra enfeitar). Típico de outono, claro, ensolarado, céu aberto e muito gelado. Depois de fazer uma caridade e emprestar o meu chuveiro de merda para meu amigo (imagina o sofrimento dele, que tem chuveiro a gás em casa), fomos nos empanturrar na Fogo de Chão. Tá, novamente me poupem de seus comentários, já que até nos afogamos na mesa de sobremesas. Ok, tá, comente… estou tapando os ouvidos e cantarolando lará lárá rá lá rá… Depois de uma passagem rápida pelo Nova Olaria (já que não tinha nada nem para mim nem para ele), fomos dar uma voltinha no Iguatemi. E só pude comprar dois brincos. Ele experimentou milhares de roupas que ficaram show. Mas não comprou. Eu já teria levado todas. Mas já que estamos num processo de ajuda mútua para recuperação da economia, ele não levou, enquanto eu falava pra mim mesma: “Leva, leva, ficou show”. O chato foi voltar para casa e ver o domingo passar por entre meus dedos sem ter um colo para deitar em cima no sofá. E chorei de saudade: de casa. É, saudade de uma sala quente, repleta de gente, com direito a cãs nos pés. Ia até telefonar para casa, mas já era tarde. Então o jeito foi ir para cama com Melancia (ainda não terminei, e ainda assim é óbvio demais para o meu gosto, com uma narrativa cansativa, chata).
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