segunda-feira, maio 01, 2006

Pra Febem irá. Da Febem será
Então que na quinta-feira passada a pessoa teve de acompanhar um evento do vôlei na Febem de Araraquara. 270 quilômetros para ir, horas dando voltas de bobos para achar o lugar. No meio do canavial. Bom, ei-la, lá no fim do mundo. A diretora é toda faceira com seus feitos, baixos índices de reincidência, tudo arrumadinho. Meninos que se regeneram. Rá. O evento começa, e a pessoa só acompanha. Fica arrepiada, emocionada, vendo os trobadas de cabelo raspado jogando bola. Afinal assim, são só meninos carentes. Você fica tocada e cogita até em fazer alguma atividade como voluntária para os pobrezinhos. Rá de novo. Aí, a pessoa faz um relato sobre o evento. Recebe um email da pessoa responsável por Responsabilidade Social dizendo que percebeu pelo relato que a pessoa ficou tocada. Rá ao cubo. Aí, a pessoa sai de férias e já no começo nada fica muito bem. Sai no dia 1º de maio para comer com a família. Coisa simples. No local - como em todos os outros, costuma deixar o carro no estacionamento. Mas não, não precisava, porque havia lugares e era dia ainda. "Ah, pai, vou deixar o carro na rua. Tá tranqüilo." Até o cara do estacionamento, que já conhece a família, cobrou o carro. Rá double. Pois bem. Todos comem, se divertem, conversam sobre o primo no Rio, prestes a ter alta. E na saída, tchannn.... Lelê, teve mais uma vez surpresa com seu carro. Dessa vez, pelo pára-brisa, quebraram. Muito vidro estilhaçado. E dessa vez levaram o toca-MP3 e o CD que estava dentro. Mais um CD da Espanha que se fué. Vidro por todo lado. Olharam meu perfume (L ´Eau D´Issey), laragaram, derrubaram meu bluetooth, deixaram. Queriam achar a frente do CD, que estava na minha bolsa.

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