Solta na noite
Quem me conhece razoavelmente sabe o quanto a raiva serve de motivação para mim. Pois bem. Ela me levou ao quase inpensável: sai sozinha na balada. Me myself and I, além, é claro de meu salto alto, minha make-up MAC e uma boa blusa com brilhos. E lá fui eu. Menos de um minuto do lugar fui puxada por alguém para falar sobre o meu perfume. L´Eau D´Issey é f... mesmo. Mas daí a ter cheiro de melancia... sei não. Bom, o fato é que adoraram o perfume. Sim, ele é infalível. Minuto seguinte, devidamente armada de taça de kir royal na mão percebo um ser muito alto, com feiura proporcional à altura deslizando do lado oposto do lugar ao meu lado. Grrr... eu mereço. Simplesmente uma ignorada básica. E ainda assim a insistência perdurou por boa parte da noite. No round seguinte, o primo do moço do perfume vem conversar, do alto de seus 23 anos. Pois bem: cai no meio da célula brasileira da Al Qaeda, diretamente do Líbano. Pelo menos tinha com quem conversar nos raros momentos em que eles optavam por não falar em árabe sobre a minha pessoa e das demais mulheres do recinto. Na cara dura. E não venham me dizer que não dava para saber sobre o que era o papo. Era sobre os exemplares que fazem xixi sentado. Depois, foi a vez de um gringo meio hippie perdido no tempo, meio Sting de meia tigela oferecer um "drink". Não, muito obrigada! Bom, a noite terminou depois de quase uma hora de conversa sobre o valor de se beijar e terminar a noite por ali mesmo ou não. Apesar de beijar bem, só podia mesmo ser advogado para usar de tanta retórica para tentar me convencer.
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