Coisas boas de SP que não existem em Porto Alegre:
Você sai do trabalho e encontra várias mesas lotadas de homens nos barzinhos no happy hour. São vááááárias mesas de homens. Não que haja muitas coisas que prestem. Mas há homens! E o melhor: todos olham para bvocê. Pelo menos para avaliarem o material. E mesmo que sejam feios, são homens. Isso é legal. Levanta o ego. Fazia tempo isso e eu sentia falta. Em Porto Alegre não há isso. Mesmo porque há uma revoada de muléres e meia dúzia de homens pingados.
sábado, novembro 29, 2003
Comprinhas. Ai, ai, ai... SP é uma festa e eu não devia. Sei que não devia, mas como tenho de ser boa anfitriã, Sabri conseguiu me arrastar para fora de casa. Levei a moça na Lenny Off. Ai, meu santinho. Uma perdição. Sai com uma sacolinha. Depois fomos fazer uma horinha no Iguatemi. Mais duas sacolinhas. Tá, uma é presente de Natal (dá um desconto!). Ai o fim do mês....
SP
Uma semana de muito, muito trânsito. Essa é uma das coisas boas de Porto Alegre. Trânsito não há. No máximo o povo de lá se irrita com um trânsito que está "uma tranqueira". "Uma tranqueira" = a cinco minutos de confusão próxima a algum farol (ops, sinaleira).
Uma semana com o caos instalado. Mamãe, quero voltar para meu trabalho em Porto Alegre. A coisa tá feia.
Uma semana na qual fui obrigada a comprar mais um papatinho para minha coleção. Na hora do almoço o par que estava calçando resolveu me dar o bolo. O salto quebrou. Melhor comprar logo outro para ainda conseguir consertar, certo? Sim, claro, ainda mais para uma apaixonada por sapatinhos.
Uma semana de muito, muito trânsito. Essa é uma das coisas boas de Porto Alegre. Trânsito não há. No máximo o povo de lá se irrita com um trânsito que está "uma tranqueira". "Uma tranqueira" = a cinco minutos de confusão próxima a algum farol (ops, sinaleira).
Uma semana com o caos instalado. Mamãe, quero voltar para meu trabalho em Porto Alegre. A coisa tá feia.
Uma semana na qual fui obrigada a comprar mais um papatinho para minha coleção. Na hora do almoço o par que estava calçando resolveu me dar o bolo. O salto quebrou. Melhor comprar logo outro para ainda conseguir consertar, certo? Sim, claro, ainda mais para uma apaixonada por sapatinhos.
domingo, novembro 23, 2003
sábado, novembro 22, 2003
Sobre o Gato da Felix: quando me mudei para minha atual me deparei com uma microchurrascaria. Até ai nada de mais. Só isso. Eis que os empresários gananciosos resolveram há uns 2 meses botar música ao vivo na birosca. E meu inferno começou. Noites insônes. Já chamei 190, implorei atenção, suplicando que precisava de algumas horas de sono para poder trabalhar no dia seguinte e nada. Acho que o próximo passo será uma bomba caseira ou uma chuva de ovos podres, que deixarei curtindo na pia da minha varanda ao lado da churrasqueira, ou um incêndio acidental ou um passeio com um pit bull emprestado que acidentalmente (ups) vai escapar de minha coleira bem próximo aos infelizes que estiverem sentados na porra das mesas que o Gato tem na calçada nos dias de calor. E isso que escolhi morar num bairro classe alta, de nível, charmoso, arborizado. Com gente de bem... gente bem fela da puta só se for, principalmente ao cantar Djavan desafinado tão alto que parecem que estão cantando em cima da minha cama. E o pior, cantando como se gemessem de dor de barriga no banheiro. O quadro da dor. Sem molduras. E meu sono que se foi. Assim não há terapia que resolva...
Caro leitor que pediu um comentário sobre Shiva: não gostei. Achei fraco. Sem emoção. E olha que sou judia e o sonho da minha vida sempre foi conhecer a Índia (sim, são coisas que não tem relação alguma). O desfecho é... sem desfecho... sem ápice. Fraco, enfim.
Além de irritada com os táxis e seu assédio, me senti meio nauseada com todo o movimento. Acho que estou me transformando em garota do interior. Bem, já me chamaram até de garota de Porto Alegre numa matéria sobre meu texto premiado (detalhe: o energúmeno não cita meu nome, não teve o dom de checar minhas origens, elogia, mas ao mesmo tempo deixa clara uma dorzinha de cotovelo - o autor ficou em sétimo no concurso.... tá explicado...). Sabe aquela coisa de tudo ao mesmo tempo agora. Fiquei meio tonta, depois de 2 meses longe da metrópole.
Já li Jovens Polacas. Agora estou com Não se Mexa na cabeceira. Adiei Amores Difíceis. Engraçado que não tenho conseguido ler Italo Calvino. Acho que enjoei.
E já estou em São Paulo. E hoje me irritei nem bem tinha deixado o avião. Saquei meu celular dentro do ônibus que leva ao saguão. Dei as coordenadas para a minha prima que ia me buscar. Eis que no meio da conversa ouço um véio fela da puta dizendo (bem alto): "Tem gente que parece que não sabe que não pode falar no celular antes de chegar ao saguão". Continuei conversando e só dei uma famosa olhadela com a sobrancelha levantada. Terminei a conversa com direito a beijinho e tudo. E disse:
"Quem queria falar comigo?"
"Eu", respondeu o escroto. "É proibido falar no celular."
"Se eu posso falar enquanto estou no avião de portas abertas, também posso falar aqui. Aliás, já é tão difícil cuidar da própria vida, para que cuidar da vida dos outros também?"
E me virei, com a sobrancelha ainda levantada. E com o ônibus inteiro olhando para minha cara. Mas sabe que essa resposta é uma resposta a base de remédios. A minha resposta típica teria sido: Vai se fuder, velho metido. Vai cuidar da sua vida. E é claro, tudo isso aos gritos.
Fiquei irritada. Esse meu estado zen está tirando o meu power. Bem como Sansão sem seus cabelos, manja?
E para continuar, enquanto esperava minha prima no local combinado, uns 200 taxistas passavam e davam farol alto (do tipo: vai um táxi ai, neném...?)
Eu me senti a própria prostituta sendo assediada nas imaediações da Farrapos (para os paulistas, algo como imediações da estação da Luz ou outro antro de baixo meretrício). Grrr.
"Quem queria falar comigo?"
"Eu", respondeu o escroto. "É proibido falar no celular."
"Se eu posso falar enquanto estou no avião de portas abertas, também posso falar aqui. Aliás, já é tão difícil cuidar da própria vida, para que cuidar da vida dos outros também?"
E me virei, com a sobrancelha ainda levantada. E com o ônibus inteiro olhando para minha cara. Mas sabe que essa resposta é uma resposta a base de remédios. A minha resposta típica teria sido: Vai se fuder, velho metido. Vai cuidar da sua vida. E é claro, tudo isso aos gritos.
Fiquei irritada. Esse meu estado zen está tirando o meu power. Bem como Sansão sem seus cabelos, manja?
E para continuar, enquanto esperava minha prima no local combinado, uns 200 taxistas passavam e davam farol alto (do tipo: vai um táxi ai, neném...?)
Eu me senti a própria prostituta sendo assediada nas imaediações da Farrapos (para os paulistas, algo como imediações da estação da Luz ou outro antro de baixo meretrício). Grrr.
Agora já tenho umas luzes discretas no cabelo, já tive meu chuveiro queimado... Como ele bem disse: coisa de pobre. Sim, não nego. Já tive novamente insônia recorrente. Num dia (ops, madrugada) acordei às 3h e segui no mesmo estado até o raiar do dia. Tive a pachorra de chegar às 7h30 na firma. E olha que "demorei", pois fui trabalhar de lotação. E dias seguintes a insônia permaneceu. Tudo por causa do tal Gato da Felix (vou dedicar um post especial ao filho da puta dona desse estabelecimento comercial e ao puto que me atendeu no 190 e não me deu mais do que 3 segundos de atenção). E já tive a instalação da Directv. Tudo por causa da insônia (e é claro, da promoção de adesão zero e instalação zero). Também já sou uma pessoa que tem um mico preto (um micro preto da Dell, poderoso Pentium 4 com Windows XP) e sou dona (gostaram do dona?) de dois estagiários...
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