domingo, janeiro 30, 2005

O saldo foi a sensanção de que Porto não acabou para mim - isso era o que eu sentia quando voltei. Só ficou mais longinho, com os mesmos amigos queridos e lugares fofinhos. Mas posso voltar a hora que quiser. Ganhei até quarto... ;o). E descobri que no meu antigo lar agora há vasos ridículos de plantas para ninguém estacionar sobre a calçada. Ai tristeza. Até chorei (óbvio que não foi por isso)...
----
Precisei sair de Porto para conhecer o Dr. Jekill. Divertidíssimo.
----
Ver o povo trabalhando voluntariamente no Fórum se abastecendo no Mc Donald´s do aeroporto foi tudo nessa vida. ôhôhôhô...
----
Continua tão ali, que no dia 4 já estarei de volta, numa escala básica antes de ir pra Guarda. Depois volto e fico. Ainda sem volta marcada. E aí não vai ter desculpas para longos e deliciosos HHs com as jujus paulistas, jujus gaúchas e todos os outros queris....
Fui pra Porto Alegre (e o Fórum Social também) - parte 2
E aí que deu um xororô na hora do pouso. Não precisam rir da minha cara, mas foi um sentimentozinho do tipo isso aqui também é meu. Logo que apareceu a chaminé do Gasômetro e depois o Sheraton (ele me guiava para eu ver do alto a minha rua). Natei a saudade de Sheila (que não atualiza mais o blog), Dani (maninha), Nei (cara-metade do Sul), DB (essa eu vejo sempre), Danilo (o estagiário), Malu (a estagiária), Fabi, Dani, Dani Poli (que ficou por cinco minutos de queixo caido para depois cair no choro com a minha presença-surpresa no casório), Sabrizuca (que fez surpresa), Rob, Elvis, Celi (mother)... Muita gente... Foi bom demais, com direito à piscina - para fazer uma prévia da Guarda e ficar mega-camarão - e passeio de lancha no Guaíba. Dias perfeitos de muito calor e sol. Projeto Nuvem-zero no céu para as idas ao Moinhos ficarem mais agradáveis. O que seria um passeio bate volta de sexta a domingo virou uma ida de sexta à terça.... Mutcho bom. Teve ainda cinema: uma bela nhaca o Antes do Pôr-do-Sol. Chato, chato ao cubo. E previsível. Óbvio.

sábado, janeiro 29, 2005

Fui pra Porto Alegre (e o Fórum Social também) - parte 1
Já dava pra sentir o clima no avião: uns mochileiros de barba por fazer há 17 dias, uma velha hippie que nunca tingiu os cabelos brancos e uma pseudo-intelecto-vegetariana-adepta-da-dieta-zero-carboidratos. Vou explicar: ela sentou ao meu lado e brigou com a aeromoça Monalisa porque não comia o lanche de chester e queijo. A coitada ofereceu um lanche só de queijo. Grossa e indignada ela respondeu que não podia comer pão (senti uma igualdade entre nós). E fez a coitada da aeromoça tentar descolar (literalmente o queijo derretido do chester e do pão. Mas não rolou. E ela prometeu protestar. (Ela estava considerando 1h20 de vôo um tempo muito longo para morrer de fome). Por que não fez como eu? Sabendo do dileto lanche tradicional da Varig (com pão) me joguei num sashimi do Gendai (agora tem) em CGH. E viajei de barriga cheia.
----
Na chegada, euzinha fui recebida no Salgado Filho por comitiva digna de chefe de estado: três carros esperando. Eu disse 3. Eu cachorro, o Nemo. Meu afilhado que conheci na porta do aeroporto e que minutos depois quase mijou nas minhas pernas. Sorte que meu sexto sentido previu a nhaca e o colocou no chão minutos antes do derradeiro xixi.

sexta-feira, janeiro 21, 2005

Sabia que ainda usaria essa música - motivo de piada em SP - aqui!
Deu prá ti (Kleiton e Kledir)

Deu prá ti,
baixo astral
Vou prá Porto Alegre, tchau
Quando eu ando assim, meio down
Vou prá Porto e bah, tri legal
Coisas de magia, sei lá
Paralelo trinta
Deu prá ti, baixo astral
Vou prá Porto Alegre, tchau
Alô tchurma do Bonfim
As guria tão tri afim
Garopaba ou bar João
Beladona e chimarrão
Deu prá ti, baixo astral
Vou prá Porto Alegre, tchau
Que saudade da redenção
Do Fogaça e do Falcão
Cobertor de orelha pro frio
E a galera do Beira Rio

terça-feira, janeiro 18, 2005

Gente, e não é que a mina é tudodibom? E não é que até foto, conforme prometido rolou? E como se uma não bastasse, tenho agora logo duas... DB, I love you!
E como dei camiseta preta como vestimenta certa, fiquei sem foto. Procuraram a noite toda pela tal camiseta. Só na hora de ir embora descobriram que ela tinha descolorido.
Lord of the rings
O Senhor dos Anéis foi visto pela night, em Porto, ontem. Contrariando a expectativa, vestia camiseta branca e não preta. Tirou o cavanhaque de vez, pelo visto. E o feedback foi positivo: charmoso, caliente. Sim, eu sei que tenho bom gosto. Só um pouco de dificuldade de travar diálogos que ultrapassem o "oi", mas tenho bom gosto. Isso tenho.

segunda-feira, janeiro 17, 2005

Pílulinhas
Mais dois quilos deixaram esse corpo que a eles não pertenciam.
#
Sempre o telefone toca - e é pra mim - quando a novela está no melhor e o filme de suspense no ápice.
#
Normalmente, nunca o telefone é pra mim. Até quando é o celular que toca.
#
Findi promete em Porto. Baladas, baladas, baladas...
#
Agora além de calor, chove.
#
O trânsito já está ficando uma bosta, mesmo sendo janeiro.
#
Minha cabeça está longe do trabalho e perto lá da Bahia. Preciso urgente de uma água de coco.
Estou tentando montar a minha viagem de férias - pós Gay Harbour (by Megerrérimas) e pós Guarda - em Trancoso. Mandei um mail perguntando sobre tarifas para uma pousada, que não é a Etnia, nem a Pousada do Quadrado e nem a El Gordo, mas pareceu simpática. Mais que isso já ganhou uns pontos: a resposta via e-mail chegou em menos de 30 minutos depois que enviei. Adoro agilidade. Até almoço rápido. E depois passo mal.
Só, desamparada
Agora é assim: ninguém mais deixa comentários (ou será que está um desgosto isso aqui?). E para ajudar o computador lá de casa se foi... Acho que um vírus derrubou tudo, exceto a tela azul que aparece. E, como muitos disseram, estou no exército - a firma que não permite acesso ao Hotmail, ao E-messenger, ao Orkut, ao blog da Zel - não tenho como me ligar ao mundo. Estou me sentindo só, desamparada. E com urticária para ver quais e-mails de spam devem ter lotado o meu Hotmail.

sábado, janeiro 15, 2005

Então tá combinado. Sexta-feira tem viagem-aparição-rápida-a-jato-prévia lá por Gay Harbour (tô copiando mesmo as megerrérimas) com direito a baladas - quero todas - e ida surpresa a casamento.
Porto Lounge - Parte I
1. Medianoche - Adriana Mezzadri
2. Super Duper Love - Joss Stone
3. Betty Davis Eyes - Gwineth Paltrow
4. Cachorro louco - TNT
5. Fire - Desiree & Babyface
6. Life - Desiree
7. Hero - M People
8. Save tonight - Eagle Eye Cherry
9. Fragile - Sting
10. Come away with me - Norah Jones
11. Alegria - Cirque du Soleil
12. Falling in love again - Eagle Eye Cherry
13. I cant make you love me - Maria Belo

(a lista não leva consideração estilo de música, mas sim a memória da moça!)

quinta-feira, janeiro 13, 2005

Eu sabia! Não te disse? Não te disse?

Carboidratos são maiores vilões na dieta brasileira
CLÁUDIA COLLUCCI
da Folha de S.Paulo
Ainda são os carboidratos presentes em bolachas, bolos e pães, e não as gorduras, os principais vilões da dieta das crianças brasileiras. Nos Estados Unidos, as gorduras hidrogenadas representam maior perigo à população infantil.Por essa razão, os endocrinologistas avaliam que são necessárias regras adequadas à realidade do país para conter a crescente epidemia de obesidade infantil.Pesquisa recente do grupo Ibope, com 25 mil pessoas, aponta que, entre os pesquisados, 35% dos indivíduos entre 7 e 12 anos estão acima do peso. Desses, 77% já podem ser considerados obesos.
Nos EUA, a obesidade infantil triplicou nos últimos 30 anos, atingindo 15% da população infantil.Para o médico Carlos Alberto Longui, professor de endocrinologia pediátrica da Santa Casa de São Paulo, o Brasil está "alguns passos atrás" longe dos padrões americanos em relação ao controle da qualidade dos alimentos."Em muitos rótulos, não há definição da quantidade de subprodutos dentro dos alimentos, e, quando há, a população não sabe interpretar esses dados", afirma.
Nas portas das escolas, ou até mesmo nas cantinas dentro dessas instituições, a situação chega a ser pior. "Muitos alimentos ainda são vendidos sem nenhuma informação nutricional, às vezes, até sem rótulo", afirma.Por isso, centrar as atenções no ambiente, e não apenas nos indivíduos, é a nova meta dos endocrinologistas pediátricos. Um projeto, chamado "Escola Saudável", pretende conscientizar alunos, diretores, professores e funcionários da importância de fazer circular nesse ambiente uma alimentação mais saudável.
Segundo a médica Cristiane Kochi, secretária do departamento de endocrinologia da Sociedade Paulista de Pediatria, o projeto já funciona em algumas regiões do país e deve chegar às escolas paulistas ainda neste ano.
Além da obesidade, Kochi afirma que é cada vez mais freqüente o número de crianças com alto índice de colesterol ruim e gordura no sangue (triglicérides).
Uma criança obesa tem 50% a mais de chance de se se tornar um adulto obeso, desenvolvendo doenças como diabetes, derrames e infartos.A idéia de combater a obesidade infantil por meio de uma estratégia de responsabilidade social --e não apenas pessoal-- também é defendida nos EUA.
Ano passado, um grupo de pesquisadores do Instituto de Medicina das Academias Nacionais elaborou uma série de propostas para conter o alto índice de obesidade infantil. A oferta de refeições mais saudáveis em escolas e restaurantes, mais locais para a prática da educação física, restrições aos anúncios de televisão voltados às crianças e a formação de profissionais de saúde e educação de crianças estão entre as propostas defendidas.

terça-feira, janeiro 11, 2005

Cabrummm
Eis que choveu. E fez-se o caos em São Paulo e adjacências. Legal, né? Só me resta esperar, ler as últimas na Internet e esperar o meu pai dar uma volta de reconhecimento perto de casa para ver a situação pós-guerra. São Paulo, essa terrinha facinha facinha, é assim mesmo: basta um cuspir pra cima que o caldo entorna.

segunda-feira, janeiro 10, 2005

Muda o lide!
Na faculdade somos catequisados a ouvir sempre os dois lados, sermos imparciais e a ter sempre um lide com respostas a seis perguntinhas, além de ser abominável o nariz de cera. Pois tudo leva a crer que não se faz mais jornalismo. Ou então que em sete anos, desde que deixei o edifício Delta (ou será Sigma) da metodista, tudo mudou. No UOL, todos os dias alguém escreve por vontade própria - ou do editor - que "não há congestionamento em São Paulo" (pelo menos nesses dias de férias). Gente, ok que o normal são trocentos quilômetros de congestionamento, mas não ter congestionamento ou apenas 6 quilômetros não é notícia alguma. E a Playboy? Porra, Luma de Oliveira posando pela quinta vez? Isso é notícia velha. Não quero discutir com moçoilos os dotes da moça, mas ela posar nua não é novidade alguma. Ela já se disse Amélia, saiu de coleira, engravidou de mentira, separou, papou bombeiros e policiais e os vestidos dela nunca mudaram de tamanho. E a notícia, pelo menos publicada no Estadão online é que ela será fotografada naquele hotel seis estrelas - o único - pela quinta vez? Luma nua é redundância, pleonasmo.

sexta-feira, janeiro 07, 2005

Arroto
Por que cargas d´água eu comi (me entupi) de salpicão de frango com muito pimentão verde e vermelho?

quinta-feira, janeiro 06, 2005

Isso sim é fossa à la Jones
I Eat Dinner
(Rufus Wainwright with Dido)

Rufus Wainwright: I eat dinner at the kitchen table
By the light that switches on
I eat leftovers with mashed potatoes
No more candlelight, no more romance, no more small talk
When the hunger's gone

I eat dinner at the kitchen table
And I wash it down with pop
I eat leftovers with mashed potatoes
No more candlelight, no more romance, no more small talk
When the hunger stops

Never thought that I'd end up this way
I who loved the sparks
Never thought my hair'd be turning to gray
It used to be so dark, so dark

Dido: No more candlelight, no more romance, no more small talk
When the hunger's gone
No more candlelight, no more romance, no more small talk
When the hunger's gone
When the hunger's gone

Never thought that I'd end up like this
I who loved the night
Never thought I'd be without a kiss
No one to turn off the light
Turn off the light

Rufus & Dido: I eat dinner at the kitchen table
By the light of the TV screen
I eat leftovers with mashed potatoes
No more candlelight, no more romance, no more small talk
When the plate is clean
When the hunger's gone, when the hunger's gone

quarta-feira, janeiro 05, 2005

Folga
O ano só começa mesmo depois do Carnaval. Como estarei de férias... viva o tédio!
Pílulas
Agüentar neguinho articulando o grande pulo do meu lado tá me dando no saco, me fazendo acordar mais cedo e me arrumar correndo. Ninguém merece! Isso só mostra que mesmo com neurônios a mais que as mulheres, os homens ainda são umas antas. "O que é do homem o bicho não come." Certo? E não é pra começar o ano com preguiça aguda com uma coisa dessas?
*
Já estou com passagem reservada e os devidos pontos na Fidelidade resgatados. Povo de XXXX XXXX anotem aí: pego o vôo direto de CGH às XXhXX do dia 4/2. Não pensei na volta ainda, ok? E abusarei da hospitalidade de vocês. É claro que estou indo sem hotel... Ihihihih
*
Nada como descobrir os apetrechos corretos para o cabelo ficar legal! Agora o que há é mousse e creme para modelar. Fica show!
*
Mandei ver na farofa - receita de família - e no arroz com nozes e passas para acompanhar o peru. Ooooquei, já passou. Foi um lapso, tipo um Bug do Milênio na virada do ano. Já voltei ao lema carboidrato mata!
*
Não digo que homem é anta? E não é que tem neguinho que tem zero de simancol no sangue e te propõe passar contigo o reveillón? Nhaca total... Parece que não tem espelho em casa, esquece que o tempo passou, que a barriga (dele) aumentou. O pior: ele não sabe que você o considera um babaca.
Ô preguiça...
Confesso! Estou com preguiça. Todo ano é assim, só de pensar que estou nos primeiros de 365 dias. Dá medinho, dá ansiedade. A Veruca e a Violet aqui de dentro ficam impossíveis. Uma mais chata que a outra. Pentelhas que só elas querem tudo pra ontem. Pior é que será um ano de aniversário pré-balzaca. Ai, môdeus! Oooooquei, pensamento positivo. Tudo dará certo. Será legal! Pelo menos já estou me esforçando para isso: já prometi fazer meu controle bancário - exatamente como eu fazia aos 16 anos, quando abri minha primeira conta no Bradescão e morria de medo que meus minguados dinheiros faltassem; usarei a agenda deste ano, ao contrário da unidade do ano passado, que está praticamente intacta e custou uma fortuna com sua capa de couro chique; guardarei din din (essa é difícil, mas essencial, esquecendo o refrão "mais vale um gosto do que um tostão no bolso" - por que cargas d´água meu avô falou isso perto de mim? foi o fim...); etc etc etc